Proposição do parlamentar visa minimizar as reclamações da população
O presidente da Câmara Municipal, vereador Washington Granato (PTC), protocolou um Projeto de Lei, durante o recesso, que proíbe a atividade de guardadores de veículos, conhecidos como “flanelinhas”, em Volta Redonda. A proposição do parlamentar vai de encontro ao “VR Parking” – o novo sistema de estacionamento rotativo, aprovado em 2017 pela Câmara, e que tem previsão para ser implantado no primeiro trimestre deste ano.O PL foi apresentação na sessão do dia 19 de fevereiro e aguarda análises das comissões da Casa para que possa ser votado em primeira votação. O objetivo do “VR Parking” é organizar o estacionamento, gerando mais vagas, e ainda resolver a questão dos guardadores, que exercem ilegalmente a profissão, principalmente quando o rotativo não funciona em sua totalidade. Nos últimos meses muitos deles voltaram a ser vistos pela cidade, sobretudo nas áreas comerciais. O PL ainda salienta que somente o Poder Público poderá gerenciar a exploração de estacionamento pago ou a cobrança de qualquer espécie de contribuição em razão deste tipo de serviço.Granato explicou que é grande o número de reclamações, por parte dos motoristas, sobre as abordagens e eventuais ameaças feitas pelos guardadores. O presidente completou que o fato traz insegurança à população e que medidas para coibir esta prática precisam ser criadas e colocadas em prática.
– Sabemos de histórias em que o motorista foi coagido a fazer o pagamento de maneira intimidadora. Muitos não se contentam com o valor a eles ofertado e acabam reagindo de forma agressiva. É lógico que alguns encontram neste ofício a única forma de ganhar dinheiro. Sei que esta postura inadequada não é vista em todos os “flanelinhas”, mas o problema existe e precisa ser resolvido – frisou.
O parlamentar ainda afirmou que pretende criar uma maneira de oferecer capacitação a eles e apresentando novas possibilidades no mercado de trabalho, como cursos profissionalizantes e oportunidades de ingresso em empresas.
– Reconheço que muitos “flanelinhas” trabalham, mesmo sendo de forma irregular, para levar sustento às suas famílias. Por isso, me preocupo em pensar numa solução para que eles encontrem outro ofício para manter a renda, saindo da ilegalidade e trabalhando de maneira correta – concluiu.