A prefeitura de Volta Redonda, através de órgãos municipais, participou da audiência pública para debater o Pátio de Escória no bairro Brasilândia. A Audiência foi na Câmara de Vereadores, a pedido do vereador Rodrigo Furtado. Estiveram presentes o secretário municipal de Meio Ambiente, Maurício Ruiz; o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPU), Márcio Lins; e o diretor-presidente do Furban, Ronie Oliveira.
Apesar do licenciamento ambiental do Pátio de Escória ser de competência do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) – do Governo do Estado –, a prefeitura assumiu papel ativo para a resolução do problema. A pedido do prefeito Samuca Silva, a prefeitura de Volta Redonda está no Pólo ativo, junto com o Ministério Público Federal, na ação pública que pede a diminuição da pilha de escória.
De acordo com o secretário Maurício Ruiz, todo o governo municipal está empenhado em solucionar o caso. “A prefeitura está envolvida diretamente numa solução definitiva para esta escória no Brasilândia”, disse Maurício.
Em fevereiro, o prefeito Samuca Silva e o secretário de Meio Ambiente estiveram no Rio de Janeiro, na sede da Secretaria Estadual do Ambiente e do Inea, para debater temas ligados ao meio ambiente. Na pauta, a diminuição da escória. “Mesmo sendo pólo ativo estamos ajudando a CSN a resolver este problema histórico”, explicou o prefeito.
O presidente da Câmara, vereador Edson Quinto, comentou a participação da secretaria de Meio Ambiente: “A solicitação da audiência é de responsabilidade da comissão que está trazendo o assunto para a população debater. Estou agradecido com a presença do secretário que está fazendo um brilhante trabalho à frente do Meio Ambiente”, frisou.
Cerca de 200 pessoas compareceram a audiência pública. O público presente teve oportunidade de fazer perguntas aos especialistas, para sanar dúvidas da população.
Já o Vereador Jari foi duro em cobrar tanto o poder público quanto a CSN. “Volta Redonda pede socorro, nós temos hoje a CSN muito preocupada com o lucro, e com nenhuma preocupação e responsabilidade com a vida das pessoas … hoje nós sabemos que a poluição sonora e atmosférica, vem prejudicando e muito a vida das pessoas, nós temos na Brasilândia onde o INEA permite apenas quatro metros de altura e está com mais de vinte metros, uma tragédia anunciada, não podemos esperar o que aconteceu em Mariana e nem em Brumadinho pra tomarmos uma atitude, não podemos ser omissos, não podemos ser omissos…” desabafou o parlamenta