Exposição de artes do Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência é aberta em Volta Redonda

Cerca de 100 obras estão expostas no espaço de artes Zélia Arbex, na Vila Santa Cecília, até o dia 22 de setembro

Obras artísticas utilizando técnicas em mosaico, pinturas, reciclagem de jornais e revistas, papietagem, bordados, mandalas de lã e colagens, podem ser conferidas a partir desta quinta-feira, dia 12, na XIV Mostra de Artes do CAPD (Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência), no Espaço das Artes Zélia Arbex, na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A exposição é promovida pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária e pode ser visitada até o dia 22 de setembro.

Aproximadamente 200 pessoas compareceram à abertura da exposição.  Os trabalhos artísticos foram feitos pelos alunos do CAPD, que é um Centro-Dia para pessoa com distintas deficiências. A instituição, que completou 34 anos, atende atualmente 122 pessoas.

O secretário de Ação Comunitária, Marcus Vinicius Convençal, elogiou a qualidade das obras, abordando a importância da inclusão das pessoas com deficiências e falou da reforma do espaço dos artistas no CAPD e lembrou a decisão do prefeito em regularizar o Bolsa Aprendizagem que alguns dos artistas recebem, dependendo da renda familiar. O valor equivale a 35% do salário mínimo.

“O prefeito Samuca Silva, na sua primeira atitude, foi regulamentar o pagamento da Bolsa Aprendizagem, que antes era concedido de acordo com a vontade do prefeito em exercício. Agora este benefício está garantido a todos que se enquadrem nos critérios”, afirmou o secretário.

O prefeito destaca que o trabalho artístico realizado pelos alunos do Centro identifica os talentos de cada, superando as limitações. “É um trabalho de qualidade que será muito bem visto pelo público. Vamos continuar investindo nos alunos e na melhoria do espaço do CAPD”, anunciou Samuca Silva.

A coordenadora do Centro de Atendimento a Pessoa com Deficiência, Ethiene Silva Correia, citou que a XIV Mostra do CAPD significa a valorização das pessoas com deficiências, a inclusão junto a sociedade. “Todo o ano fazemos a mostra, com os alunos desenvolvendo suas artes e habilidades, aproximando famílias e as pessoas em geral. O dinheiro arrecadado com as obras vendidas aqui vai para a realização de uma grande festa anual dos alunos”, frisou

Áurea Cortes da Silva, irmã do aluno Abel Pereira da Silva, de 57 anos, comentou o evento. “A cada ano a gente é surpreendida por uma obra mais bonita que a anterior. Toda a família vem para participar”, contou.

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