O dia Internacional da mulher, poderia ter sido marcado não só de reverência aquela é sem dúvida parte importante em nossas vidas mas por uma vitória consagradora do tricolor de aço sobre o gigante da colina.
Volta Redonda e Vasco da Gama se enfrentaram num clima de festa em que os donos da casa foram nitidamente superiores mas faltou algo fundamental para coroar de êxito o verdadeiro massacre dos primeiros 20 minutos. A sequência de oportunidades perdidas foram fatais para estragar uma linda festa, que mostrou a evolução do tricolor de aço, mas que precisa de peças de reposição para sonhar mais alto na temporada.
As perdas do meia Marcelo e do atacante Saulo Mineiro, ambos por contusão deram ao Vasco o combustível necessário para ser superior no segundo tempo e estragar uma linda festa que a mulher voltarredondense merecia. Por fim o zero a zero de nada alterou as aspirações, mas deixou um gosto amargo de uma tarde de domingo que poderia ter sido de consagração de um clube que cresce em busca de um horizonte promissor.
Dupla FlaxFlu segue comandando a festa
No sábado a festa foi em vermelho e preto, uma rotina que já está sendo reconhecida pelos rivais. A supremacia do Flamengo é tamanha que o clássico contra o Botafogo se transformou num treino de luxo. Os 3 a 0 que poderia ter sido de quatro ou mais mostrou um rubro negro quase imbatível no momento atual do futebol brasileiro e um alvi negro que reflete em números e derrotas o grave momento que os principais protagonistas do Rio de Janeiro enfrenta por culpa exclusiva da falta de planejamento profissional de seus dirigentes.
Ainda em fase de reconstrução o Fluminense massacrou o Resende aplicando um sonoro 4 a 0 e se firmando cada vez mais na ponta da tabela e se qualificando a cada rodada para ser o adversário do Flamengo no final da Taça Rio.
Confira os demais resultados: Madureira 3 x 0 Macaé, Boavista 2 x 1 Bangu, Cabofriense 1 x 4 Portuguesa. Flamengo lidera o grupo A e Fluminense é o líder do grupo B com o Voltaço em segundo lugar.
58 anos após o fato se repete; Futebol do Rio clama por ação da FERJ
Somente os mais antigos se lembram de uma tarde de domingo de 1962 que acabou marcada de forma negativa por atos de uma violência incomum no futebol do Estado do Rio de Janeiro. Na época ainda não existia a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Os clubes e ligas eram comandados pela antiga Federação Fluminense de Despostos.
Não havia campeonato profissional, mas a rivalidade entre as cidades crescia a cada ano. Barra Mansa x Cabofrio se enfrentaram pelas semi finais do campeonato fluminense de seleções. 1 a 1 noo primeiro jogo em Barra Mansa e a segunda partida decisiva no Estádio Alair Correia na região dos Lagos. A vitória foi de Barra Mansa, gols de Maurino e Lauro, mas as cenas que se seguiram jamais serão esquecidas. Vestiário invadido com direito a soltura de uma cobra sobre os jogadores, agressões físicas em dirigentes e torcedores, ônibus depredados pela fúria da torcida local.
58 anos após o fato se repetiu; desta vez a vitima foi a Portuguesa Carioca, que venceu em campo por 4 a 1 mas foi novamente covardemente agredida com vários feridos, vestiário invadido, ônibus depredado pelos torcedores que pela beleza da Cidade deveriam saber receber os visitantes, mas que ao longo dos anos nada mudou. O que será no futuro ? Com a palavra a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.
TJD/RJ interdita Estádio de Cabo Frio e bloqueia contas do clube
O tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Rio agiu rápido e diante das denúncias oferecidas pela Portuguesa, resolveu conceder liminar interditando o Estádio Alair Correia, impediu o time da região dos lagos de ter torcedores em seus jogos, perda de mando de campo e todos os demais jogos do Estadual e determinou o bloqueio das cotas de televisão que a Cabofriense teria direito pela disputa do certame.
Vale lembrar que se trata de uma liminar até que todos os fatos sejam apurados e o clube denunciado apresente sua defesa. O assunto ainda poderá passar pelo crivo direção de competições da Federação do Rio de Janeiro.
Manoel Alves (ACERJ 0242)
