Clubes e FFERJ tentam retomar disputa do Estadual em maio; jogos podem ter portões fechados | Toque de Primeira

A situação econômica dos grandes clubes cariocas, com exceção do Flamengo, é realmente muito delicada – a dos chamados pequenos, então, nem se fala. Por isso, e por interesses da própria entidade, o presidente da Federação do Rio, Rubens Lopes, não vê outra saída que não seja o reinício do Estadual em maio.  Mais especificamente duas semanas após o 21 de abril que marca o fim das férias coletivas concedidas pela CBF aos jogadores brasileiros.

A ideia é, por enquanto, a única forma encontrada para evitar o colapso financeiro de seus afiliados.
Porque a maioria depende das cotas ainda a serem pagas pela detentora dos direitos de imagem.
E não há clássicos previstos nas duas últimas rodadas da fase classificatória da Taça Rio a serem disputadas.
Com base nessas premissas, o cartola tenta convencer os clubes a aceitarem a retomada dos treinos no final deste mês. E, se assim for, reiniciar os jogos, no mais tardar, na segunda quinzena de maio – claro, com portões fechados ao público.

O consenso entre a cartolagem carioca é fundamental para a base política aliada a Rubens Lopes “costurar” acordo com o governador Wilson Witsel. É ele quem pode liberar a disputa dessas partidas sem público nas arquibancadas.

E como Flamengo (A) e Fluminense (B) lideram seus grupos, clássico, mesmo, (se houver) só na final da Taça Rio, quarta “rodada” após a paralisação. Ou seja: se a bola voltar a rolar em 30 dias, lá pelo dia 6 de maio, o primeiro jogo de relativo interesse deverá ocorrer no domingo 17.

Se houver necessidade de dois jogos finais para a decisão do título, a Ferj precisará de seis datas.
Se o Flamengo, campeão da Taça Guanabara, vencer também a Taça Rio, o Estadual poderá ser concluído em quatro rodadas. Basta que tenha somado o maior número de pontos no acumulado…

Neymar doa cerca de R$ 5 milhões para combater o coronavírus

Após muitos jogadores como Messi, Cristiano Ronaldo e Lewandowski, foi a vez de Neymar fazer a sua boa ação. O brasileiro doou 880 mil euros (cerca de R$ 5 milhões) para ajudar no combate ao coronavírus, segundo o programa Fofocalizando, do SBT.

Uma parte do valor doado pelo craque irá para a UNICEF e outra para um fundo de solidariedade criado pelo apresentador e amigo pessoal do jogador, Luciano Huck. Além deles, Rafael Zulu, Thiaguinho, Gabriel Medina e Bruninho também fizeram contribuições. Outros jogadores como; Marcelo e Casemiro (Real Madrid), Richarlisson.

Fornecedor atrasa pagamento de parcela e liga alerta no Flamengo para efeitos da crise do coronavírus

O Flamengo trabalha para retardar os efeitos econômicos da crise gerada pela pandemia do coronavírus internam ente, mas externamente o clube recebeu o segundo golpe. Após um dos patrocinadores, que tinha a marca exposta  no calção, rescindir o contrato, o fornecedor de material esportivo atrasou sem justificativas o pagamento do patrocínio e nem sugeriu uma nova data para quitar a dívida.

Semestralmente, em 1º de abril e 1º de outubro. E os R$ 8.862.875 referentes ao primeiro semestre não bateram na conta rubro-negra na última quarta-feira, data prevista. A empresa alemã não deu explicações para o atraso.

O clube não comenta a situação. Internamente, porém, há preocupação com os efeitos financeiros da Covid-19, vistos como uma bola de neve. Há ainda quem afirme que o atraso não é a única pendência da fornecedora com o Flamengo.

A parceria do clube com a empresa teve início em 2013 e vai até 2023. Além da cota fixa de patrocínio, o Flamengo recebe valores referentes a royalties pela venda de produtos oficiais e premiação por metas esportivas alcançadas.

CBF isenta clubes de taxas e estima economia de R$ 1,3 milhão por mês

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira uma ajuda aos clubes. As taxas de contratos e transferências de jogadores estão suspensas para todos os clubes por tempo indeterminado.A medida já tem validade para esta sexta-feira e a entidade estima uma economia de R$ 1,3 milhão por mês aos clubes.

CONFIRA O COMUNICADO DA CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em atenção aos impactos provocados pela paralisação do futebol em decorrência da pandemia do Coronavírus, definiu por isentar todos os clubes das taxas relativas ao registro de contratos e à transferência de  jogadores. A determinação tem validade a partir desta sexta-feira, 3, por tempo indeterminado. A estimativa é que isso gere uma economia de R$ 1,3 milhão por mês aos clubes brasileiros.

A medida inclui isenção de valores relativos à registro de contratos definitivos, de contratos de empréstimo, de renovação, prorrogação ou rescisão contratual, além das transferências de atletas.

Libertado da prisão nos EUA, Marin desembarca no Brasil após cinco anos

O ex-presidente da CBF José Maria Marin, 87 anos, desembarcou na manhã de do mingo no Brasil depois de passar quase 5 anos detido na Suíça e nos Estados Unidos. Ele havia sido condenado no Fifagate. A ideia agora é que fique em sua residência, em São Paulo. É possível que nesta semana também se submeta a 1 check-up de saúde completo.

O ex-presidente da CBF foi detido em 27 de maio de 2015 num hotel em Zurique, na Suíça. Ele e outros dirigentes do futebol mundial estavam sendo investigados por corrupção na condução de várias entidades esportivas. O processo de apuração já corria desde 2011, conduzido pelo FBI, a Polícia Federal dos EUA.

As principais suspeitas eram sobre ilegalidades nos processos de escolha das sedes das Copas da Rússia (2018) e Qatar (2022). Também havia à época suspeita de tráfico de influência no acerto de contratos de marketing e direitos de transmissão.

Marin ficou numa prisão na Suíça por 5 meses até ser deportado para os EUA. Ao chegar em território norte-americano, pagou uma fiança de US$ 15 milhões. Ficou então 2 anos em prisão domiciliar num apartamento que mantinha há muitos anos na Trump Tower, complexo de lojas e residências na 5ª Avenida, em Nova York. Tinha restrições severas para sair do imóvel. Podia ir duas vezes por semana a uma igreja nas proximidades e assistir à uma missa.

Em 22 de agosto de 2018, Marin foi finalmente condenado a 4 anos de prisão. A sentença proferida pela juíza Pamela Chen determinava que ele pagasse uma multa de U$ 1,2 milhão e devolvesse U$ 3,3 milhões por prejuízos causados.

Entre os crimes imputados a Marin estavam os de organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro durante os anos em que foi presidente da Confederação Brasileira de Futebol, de 2012 a 2015. Ele foi acusado de participar de atos irregulares em atividades relacionadas aos torneios Copa Libertadores da América, Copa do Brasil e Copa América.

Manoel  Alves (ACERJ 0242)

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