A CBF anunciou nesta segunda-feira a criação de um fundo para ajudar os clubes que disputam as Séries C e D do Brasileirão. O montante destinado pela entidade será de R$ 19 milhões para evitar prejuízos ainda maiores diante da paralisação do futebol por causa do coronavírus.
Segundo a CBF, cada clube terá direito ao valor equivalente a duas vezes a folha salarial média dos atletas de cada divisão. A medida também vale para os times que participam das Séries A e e A2 do Brasileirão Feminino. A medida beneficiará 140 clubes.
Ao mesmo tempo, a CBF anunciou a doação de R$ 120 mil para cada uma das federações estaduais – isso corresponde a R$ 3,24 milhões.
A divisão dos repasses
Para os 68 clubes da Série D, o auxílio individual será de R$ 120 mil, totalizando R$ 8,16 milhões. Para os 20 participantes da Série C, a cota individual fica em R$ 200 mil, totalizando R$ 4 milhões. Os 16 que disputam a Série A1 do Brasileirão Feminino receberão R$ 120 mil, cada um. A soma fica em R$ 1,92 milhão. Para os 36 clubes da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino, R$ 50 mil cada um. O total é R$ 1,8 milhão. Os pagamentos estão disponíveis a partir desta terça-feira.
Voltaço vê como positiva ajuda da CBF à Série C, mas alerta para possibilidade de novo auxílio no futuro
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou na segunda-feira, dia 6, que irá repassar R$ 200 mil a cada equipe que irá disputar a Série C do Campeonato Brasileiro de 2020. A doação faz parte de uma medida de apoio financeiro que a Confederação preparou para ajudar os clubes por conta da pandemia do Coronavírus, atendendo a um pedido dos 20 times e dos seus jogadores.
Segundo o vice-presidente do Volta Redonda Flávio Horta Júnior, os presidentes de todas as equipes vinham fazendo algumas reuniões sobre o assunto e esta ajuda da CBF vai ao encontro do que os clubes esperavam da entidade.
Estamos satisfeitos com a sinalização positiva da CBF em ajudar os clubes neste momento muito difícil. O Volta Redonda está indo para o seu quarto ano de Série C, sempre reivindicou uma ajuda e nunca tinha obtido uma resposta positiva da entidade. Desta vez, o presidente Caboclo entendeu o nosso pleito e já sinalizou com esta ajuda que estamos enxergando como sendo algo inicial, já que o tempo vai dizer o que mais será preciso – destacou.
Ainda segundo Horta Júnior, o fato de não saber quanto tempo vai durar esta pandemia e, consequentemente, a paralisação dos campeonatos, dificulta a ter uma noção exata dos reflexos da crise no caixa dos clubes.
Vamos ver como e quando será este retorno. Se vamos conseguir voltar em 30 dias ou se vamos precisar esticar o calendário, trazendo assim, mais custos para os clubes. Ou até se as partidas serão com portões fechados, o que acaba impactando em diversos fatores, como arrecadação, visibilidade dos patrocinadores, dentre outros. Enfim, acho que é uma ajuda muito importante, mas tenho certeza que, lá na frente, se for preciso sentar e conversar novamente para avaliar toda a situação, será feito – completou.
Flamengo quer seguir recomendação de especialistas
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o mundo está revirado, assim como a economia e os esportes, paralisados desde o agravamento dos casos da COVID-19. E o Flamengo, que já se manifestou contrário a uma possível adequação ao calendário europeu, expôs à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a sua intenção de seguir recomendação dos especialistas da medicina.
Explica-se: o Rubro-Negro realçou a importância de uma nova “pré-temporada”, com ao menos 15 dias de preparação com enfoque físico, a ser realizada antes de a bola voltar a rolar de forma oficial.
O Flamengo, cujas férias coletivas dos jogadores se encerram dia 20 de abril, já informou à CBF sobre este desejo, na última terça-feira, quando representantes de clubes da Série A e B se reuniram por videoconferência, para discutir o decorrer do calendário 2020.
Presidente da FERJ elabora documento com os Elementos Preliminares de Planejamento de Retorno
No momento, a preocupação é prioritariamente com a preservação de vidas em meio à pandemia do COVID-19. Mas a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro está atenta quanto aos passos futuros: o retorno às atividades do futebol, assim que os órgãos governamentais permitirem.
O presidente da FERJ, Dr. Rubens Lopes, elaborou o documento Elementos Preliminares de Planejamento de Retorno, com o objetivo de gerar critérios seguros e preventivos para os departamentos de futebol. Entre eles, há cuidados com métodos de treinos, locais específicos e convívio e desinfectados, realização de testes de COVID-19. Em alinhamento com clubes e seus departamentos responsáveis.
1 – Estudo e avaliação das hipóteses para a conclusão do Campeonato Carioca;
2 – Reunião periódica por vídeo-conferência com todos os clubes e sindicatos (atletas, árbitros e treinadores). Primeira reunião realizada em 2 de abril. Próxima reunião dia 10 de abril;
3 – Acompanhamento de funcionários e atletas mediante questionário informativo diário e orientações corretivas;
4 – Estudo e sugestões de protocolo de conduta e procedimentos de biossegurança, atenção e cuidados específicos necessários ao retorno dos treinamentos;
5 – Critérios e fixação do número máximo das mesmas pessoas na composição do grupo de treinamento de cada clube;
6 – Aquisição de equipamento e kits para 600 testes imunológicos para o COVID-19;
7 – Treinamento de pessoal para aplicação dos testes no grupo de treinamento de cada clube;
8 – Reunião por VC com os médicos representantes dos clubes e demais categorias para definição do protocolo de saúde;
9 – Seleção, em cada clube, de vestiário de acesso restrito e uso exclusivo para o grupo de treinamento;
10 – Contratação de empresa especializada em descontaminação e desinfecção de ambientes para os procedimentos pertinentes nas dependências a serem utilizadas pelo grupo de treinamento;
11 – Experiências internacionais;
12 – Obediência às orientações e diretrizes das autoridades de saúde.
Ronaldinho Gaúcho vai para prisão domiciliar no Paraguai
Ronaldinho Gaúcho deixou nesta terça-feira a cadeia onde estava preso há 32 dias no Paraguai. O juiz Gustavo Amarilla concedeu prisão domiciliar ao ex-jogador e a seu irmão, Roberto Assis. A dupla deixou o Grupamento Especializado, onde estava presa, por volta das 20h e se dirigiu a um hotel quatro estrelas de Assunção.
— Obrigado a todos pelo carinho e pelas orações — disse um sorridente Ronaldinho, que autografou uma camisa do Grêmio de um fã.
A Justiça paraguaia determinou o pagamento de US$ 800 mil (cerca de R$ 4,6 milhões) para cada um dos irmãos como garantia de que eles não deixarão o país. Ronaldinho e Assis ficarão sob custódia policial permanente.
Os dois ficaram 32 dias no Grupamento Especializado, uma cadeia para presos especiais onde estavam desde o dia 6 de março, acusados de envolvimento em um esquema de produção e tráfico ilegal de documentos falsos após terem entrado no país portando passaportes adulterados no início de março. Eles também são investigados por lavagem de dinheiro.
Ronaldinho e Assis ficarão agora em quartos separados no hotel Palmaroga, no centro da capital paraguaia. Através de uma videochamada, Ronaldinho e Assis aceitaram todas as condições impostas.
— O valor da fiança foi importante. Antes haviam apresentado como garantia uma casa que não estava nem no nome dos dois. Agora a defesa abriu uma conta corrente no nome deles e fez o depósito dos valores — afirmou um dos promotores do caso, Osmar Legal, ao Globoesporte.com.
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NOTA
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O empresário Mário Pinguilin morreu na tarde desta quinta-feira, com suspeita de Covid-19. Ele era dono da dono da Porcolim, uma das maiores distribuidoras de produtos suínos da região.
Manoel Alves (ACERJ 0242)