Flamengo tem sede pichada com protesto contra Landim e Bap | Toque de Primeira

A sede do Flamengo na Gávea foi pichada durante a madrugada desta quinta-feira (21) com frases de protesto contra o presidente, Rodolfo Landim, e Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice-presidente de relações externas do clube. Ambos favoráveis à retomada dos jogos de futebol no Brasil.

Frases como “Landim e Bap facistas” e “Somos democracia” foram pichadas nos muros. Também havia manifestações como “Fora Bozo”, direcionadas ao presidente da República.

Na última terça-feira (19), Landim viajou a Brasília para se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tratar da retomada do futebol no país. Foi acompanhado de Aleksander Silvino dos Santos, diretor de relações institucionais do clube, do chefe do departamento médico rubor-negro, Márcio Tannure, e do presidente do Vasco, Alexandre Campello.

De acordo com o noticiário do dia, uma das ideias de Landim para retomar as atividades em segurança seria usar o estádio Mané Garrincha, além de realizar os jogos restantes do Campeonato Carioca Distrito Federal. Outros clubes do Rio não se mostrarem favoráveis.

Em outros estados, as competições prosseguem sem data para retomar. Por exemplo, em São Paulo, a Federação Paulista (FPF) já avisou aos clubes de todas as divisões que só tratarpa da retomama dos campeonatos com aval das autoridades sanitárias.

O cenário no país é crítico, segundo os números oficiais divulgados, com a rede hospitalar das grandes cidades atendendo um alto número de pacientes e hospitais públicos com falta de material básico, como máscaras e luvas.

Rombo do Cruzeiro é maior do que clube já faturou em qualquer ano na história e supera o de Corinthians e São Paulo juntos

O Cruzeiro divulgou na última quarta-feira (20) um deficit de R$ 391,1 milhões, referente ao exercício financeiro do ano passado, justamente a temporada em que viveu sua maior crise administrativa e esportiva..  Analisando primeiramente o próprio histórico celeste, há cinco anos a equipe conseguiu ter o maior faturamento entre os clubes nacionais, inclusive acima de Flamengo, Palmeiras e Corinthians. Foram R$ 363,8 milhões nos cofres cruzeirenses.

O que ajudou a turbinar o faturamento foram as negociações de Éverton Ribeiro (Ah-Ahli, dos Emirados Árabes), Ricardo Goulart (Guangzhou Evergrande, da China), Lucas Silva (Real Madrid, da Espanha), Egídio (Dnipro, da Ucrância) e Nilton (Internacional) no início daquele ano.

A estimativa é que o Cruzeiro arrecadou somente com essas vendas R$ 80 milhões.

O faturamento obtido em 2015 foi o maior entre os clubes brasileiros naquela temporada, mas não o maior da história cruzeirense. Em 2018, a Raposa chegou a faturar incríveis R$ 386,8 milhões.

Há dois anos, contudo, a quantia deixou os mineiros na sexta colocação no ranking de faturamento do futebol brasileiro. À frente estavam Palmeiras (R$ 688,6 milhões), Flamengo (R$ 543 milhões), Corinthians (R$ 466,9 milhões), São Paulo (R$ 424,5 milhões) e Grêmio (R$ 402 milhões).

Em nenhum desses anos citados, o Cruzeiro chegou a ter um faturamento no casa de R$ 391,1 milhões, valor do deficit (diferença entre o que receitas e despesas) de 2019, o pior resultado nos 99 anos da equipe

Até o balanço ser divulgado pelo clube na última quinta-feira, Corinthians e São Paulo eram então os clubes com piores deficit em 2019 no Brasil. O time alvinegro registrou R$ 177 milhões, enquanto o tricolor, R$ 159,1 milhões.

A soma desses valores corresponde a R$ 336,1 milhões, número inferior ao dos cruzeirenses.

Tirando como uma base apenas o faturamento dos clubes, só três conseguiram em 2019 uma cifra superior a R$ 391,1 milhões.

Os únicos foram Palmeiras (R$ 665,5 milhões), Corinthians (R$ 425,7 milhões) e São Paulo (R$ 398 milhões). Dos três, apenas os alviverdes tiveram superavit (R$ 1,7 milhão). Os outros dois, como já citado, tiveram deficit.

CBF quer retomar disputas de campeonato em junho

O futebol brasileiro começou a ensaiar uma retomada que, dependendo da curva de casos do novo coronavírus (covid-19), poderia ocorrer no fim de junho, disse na última terça-feira (19) à agência de notícias Reuters o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman.

Feldman afirmou que o Campeonato Brasileiro pode ter todos os jogos com portões fechados e ser concluído apenas no começo do 2021. Segundo ele, a volta do Campeonato Alemão, no último fim de semana, deu uma esperança ao futebol mundial e mostrou uma perspectiva animadora.

“Parar foi necessário e voltar é possível. Esse é o grande aprendizado com o retorno do alemão (…). A Alemanha é uma ótima sinalização”, declarou à Reuters.

O Campeonato Alemão foi a primeira das grandes ligas do mundo a retomar suas atividades, mas com uma série de protocolos e restrições, como jogos com portões fechados, medidas de distanciamento social e testes de atletas e profissionais envolvidos.

O protocolo final de saúde da CBF, que será recomendado aos clubes, está em fase de conclusão, mas incluirá, segundo Feldman, medidas como testes permanentes para a covid-19, distanciamento social, medidas de higiene, transporte em veículos particulares de atletas e jogos com portões fechados.

“Podemos ter sim apenas jogos com portões fechados (…). Em países a epidemia vai e volta, tem novas ondas. Aglomerações mesmo só com vacina e controle absoluto”, declarou Feldman.

Caso não houvesse a pandemia, o Campeonato Brasileiro deveria ter começado este mês. Agora, a perspectiva é que o futebol nacional seja retomado entre o fim de junho e o início de julho. “Maio é o período mais dramático da doença e vamos ver as portas que vão se abrir em junho (…). O aprofundamento da crise, agora, significa que logo em seguida deve vir o abrandamento”, declarou.

Na última terça, dirigentes de clubes de futebol, incluindo os presidentes do Flamengo e do Vasco, se reuniram em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro para conversar sobre a situação do futebol brasileiro. Bolsonaro posou para fotos, uma delas com a camisa do Flamengo.

O futebol brasileiro está parado desde março, quando campeonatos locais e nacionais (como a Copa do Brasil) foram interrompidos por causa das medidas de restrição provocadas pela pandemia.

Grandes clubes do Brasil já iniciaram atividades nos últimos dias, após um período de treinos remotos. “O ensaio da perspectiva de treinamento é um ensaio para a volta (do futebol)”, afirmou Feldman.

“Dependendo da curva da doença aqui no país (…), mais um mês ou um mês e meio após o pico. Maio abre portas, junho abre outras adicionais e não duvido quem em junho, com a volta dos treinos, protocolo sustentado e possibilidade de flexibilização das autoridades de saúde, o futebol possa voltar com restrições”, afirmou.

Bernardinho recusa receber salário durante epidemia

O técnico Bernardinho abriu mão de seu salário como treinador do Sesc-RJ, equipe feminina que ele comanda desde 1997, para manter o projeto funcionando. Devido à pandemia, o clube precisou cortar salários de atletas e Bernardinho deu o exemplo, como contou em live transmitida pelo canal de YouTube “Saúde Aquática” nesta semana. “Tivemos de renegociar todos os contratos, porque tivemos uma perda significativa de patrocínio. Jogadoras perderam 60% dos contratos. Eu perdi 100% do meu. Se eu tiver de vender meu carro, vou vender meu carro, é a minha paixão. Não quero que o projeto morra porque tem de me pagar também. Nesse primeiro momento não tem orçamento para me pagar.

Voltaço de luto com a morte de Luiz Alberto

Com duas passagens pelo Volta Redonda o ex-zagueiro Campeão Estadual pelo Bangu e técnico de Futebol, com relativo sucesso em clubes de menor investimento, morreu ontem no Rio de Janeiro, Luiz Alberto. A sua passagem pelo time da Cidade do Aço ocorreu na gestão do também falecido Presidente Fausto Possidente sendo a primeira em 1981 e a segunda em 1984.

Pelo sua seriedade no trabalho e o bom relacionamento com a imprensa e os torcedores, sem dúvida deixa uma bela lembrança e um capítulo importante na história do clube. Quando chegou em 1981 trouxe com ele o ponta esquerda Ado, hoje treinador do Bangu e seu genro.

O Volta Redonda divulgou nota de pesar pelo falecimento do seu ex-treinador

O Volta Redonda lamenta o falecimento de Luis Alberto, 77 anos. O ex-jogador do Bangu, onde conquistou o Campeonato Carioca de 1966, foi treinador do Esquadrão de Aço em 1981 e 1984.

A família Voltaço presta os seus sentimentos aos familiares e amigos. O futebol está de #Luto.

Manoel Alves (ACERJ 0242)

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