Com os jogadores em férias, o dirigente Flávio Horta Junior, o gerente Wilson Leite e o técnico Neto Colucci deram inicio ao trabalho de monitoramento de jogadores que podem reforçar o time em 2021. Enquanto o treinador e o gerente seguem assistindo jogos das séries B e C , o dirigente já deu inicio as conversas com alguns jogadores visado permanência para a próxima temporada. “ Temos interesse na permanência de alguns jogadores entre eles Alef Manga e Hiroshi, que chegaram no meio da competição e mostraram que podem ser uteis na próxima temporada. Já iniciamos as conversas mas se não for possível a renovação vamos buscar outros do mesmo nível”, disse.
A Federação de Futebol do Rio de Janeiro confirmou o inicio da fase preliminar do estadual para janeiro e a fase principal para 28 de fevereiro o que garante aos clubes classificados mais tempo para preparar as equipes no caso do Volta Redonda. “ Teremos janeiro e fevereiro inteiros para preparação, mas temos a expectativa de iniciar a pré-temporada com o elenco fechado”, disse Horta Junior.
A indefinição sobre cotas de TV é outro obstáculo a ser resolvido principalmente para os clubes de menor investimento. A capitação de anunciantes depende do canal que irá transmitir os jogos, além das cotas que as emissoras pagam pelo direito de transmissão. Com a liberdade dos clubes de poder negociar valor das cotas sem dar exclusividade para uma só rede acabou prejudicando a maioria dos clubes cariocas que não conseguem competir com clubes de grandes torcidas como Flamengo que mesmo em litígio com a Rede Globo e principal causador do rompimento do contrato da emissora com a Federação conseguiu manter os patrocinadores.
Jornal conta como Flu e Fla sustentaram Maracanã em ano de pandemia
O ano de 2020 foi de dificuldades para todos. Neste contexto, o jornal O Globo publicou como Fluminense e Flamengo conseguiram sustentar a gestão durante a temporada marcada pela pandemia do novo coronavírus. Até o momento foram 40 jogos e faltam dois (um de cada time). A maioria sem público.
Apesar dos portões fechados, não foi necessário injetar dinheiro adicional. A empresa criada pela dupla não mistura o dinheiro com os caixas dos clubes. O valor só será sacado quando e se a permissão do Governo do Estado acabar. Aí será dividido meio a meio.
O estádio não arrecada com bilheteria diretamente. As agremiações arcam com despesas do borderô, como aluguel e contas de consumo. Os camarotes foram a principal fonte de receita até março. Cerca de 70%. Os demais 30% eram de patrocínios.
Tais camarotes foram comprados em novembro, mas as parcelas mensais foram interrompidas com o fechamento dos portões. Quem comprou neste ano, terá preferência no próximo ou quando o público voltar. Em 20 partidas na temporada com público, foram ao Maracanã 681.855 pessoas.
O custo do estádio caiu. Até março, o gasto mensal era na casa dos R$ 2 milhões. Houve redução de cerca de 30%. A conta de luz ainda é uma dor de cabeça. A concessionária anterior gastava R$ 1 milhão mensalmente e a atual, R$ 600 mil. Consertos nas placas de energia solar na cobertura permitiram tal economia.
Gabigol entra na lista dos 15 maiores artilheiros da era dos pontos corridos
Artilheiro das duas últimas edições de Campeonato Brasileiro, Gabriel Barbosa segue mantendo a sua ótima média de gols. Neste domingo, contra o Santos, clube que o revelou, o atacante do Flamengo marcou duas vezes na goleada por 4 a 1 e chegou a 20 bolas na rede em 30 jogos nessa temporada. Apenas Germán Cano, no Vasco, e Thiago Galhardo, do Internacional, com 21 cada, anotaram mais tentos em 2020 entre os jogadores da Série A.
Mesmo ainda distante de brigar pela artilharia do Brasileiro deste ano, Gabigol alcançou uma marca importante na competição. Com os dois gols feitos, o camisa 9 rubro-negro entrou na lista dos 15 maiores goleadores desde que o campeonato passou a ser disputado no modelo de pontos corridos, em 2003. Barbosa chegou a 74 gols no histórico da disputa, empatando com dois outros atacantes com passagem pelo clube carioca: Obina e Deivid.
MAIORES ARTILHEIROS DO BRASILEIRÃO POR PONTOS CORRIDOS
1º – Fred – 149 gols
2º – Diego Souza – 114 gols
3º – Paulo Baier – 106 gols
4º – Alecsandro – 102 gols
5º – Wellington Paulista – 100 gols
6º – Borges – 99 gols
7º – Rafael Moura – 91 gols
8º – Luís Fabiano – 85 gols
9º – Roger – 83 gols
10º – Washington – 82 gols
11º – Souza – 77 gols
12º – André Lima – 75 gols
13º – Gabigol – 74 gols
Obina – 74 gols
Fifa protege Messi e CR7, injustiça Neymar e De Bruyne’
O prêmio de melhor do mundo da Fifa cada vez mais perde credibilidade. Os critérios que servem à escolha dos finalistas claramente são influenciados por quesitos como a popularidade, o peso do nome e até resultados coletivos muito mais do que a real avaliação do desempenho individual de cada jogador
Foi injusta a não indicação de Neymar na lista tríplice anunciada essa semana. Assim como injusto foi o belga De Bruyne também ter ficado de fora. Ao lado de Lewandowski eles deveriam estar disputando o título desse ano. Mas, ao que parece, só havia uma vaga. As outras duas são para atender à popularidade de CR7 e Messi, alimentada pelo interesse da Fifa em fazer dessa rivalidade entre o português e o argentino um filão de marketing a ser explorado até o último bagaço.
Foi isso que sustentou esse ano a indicação da dupla, 11 vezes alçada ao topo no mundo da bola – Messi ainda vence por 6 a 5. Para eles nem a falta de resultados ou uma eventual má fase são capazes de influenciar na eleição. São dois pesos e duas medidas.
A partir desse cenário, com Neymar e De Bruyne fora, a eleição de Lewandowski seria o desfecho natural da premiação da Fifa. Seria, que fique claro. Pois nunca se sabe, e não faltam provas disso, o que o colégio eleitoral futebolístico e as manobras da cartolagem podem aprontar no final da história.
Campeonato Carioca terá bola ecológica da Penalty
Após quase 10 anos longe dos gramados cariocas, a Penalty, maior fabricante nacional de material esportivo, retoma a parceria com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. O novo contrato traz para o Campeonato Carioca 2021 a bola ecológica S11 Ecoknit como oficial da competição.
Revestida por tecido ecológico obtido a partir da reciclagem de garrafas PET, S11 Ecoknit é a primeira bola de futebol profissional do mundo com apelo sustentável.
Testada e aprimorada junto ao IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, e certificada pela FIFA, a S11 Ecoknit apresenta na superfície externa uma gravação que auxilia o produto a ter uma melhor aerodinâmica durante o voo. Por dentro, é composta por uma câmara 6D que proporciona equilíbrio total à bola e camada de NEOTEC que a torna menos contundente sem perder elasticidade. Para a união dos 14 gomos com a estrutura interna, a Penalty utiliza a exclusiva tecnologia Termotec, de termo fusão, que garante 0% absorção de água e mantém as propriedades de peso e velocidade da bola mesmo em condições de chuva forte.
Para a edição 2021, a bola recebeu camadas extras de proteção: UV, para não amarelar com o sol, e impermeabilização do tecido, para que a S11 Ecoknit se mantenha limpa durante todo o jogo. O design foi desenvolvido para destacar a visibilidade em campo e nas câmeras, apresentando fundo branco e grafismos em preto e roxo. O símbolo da reciclagem vem estilizado na cor vermelha, uma alusão ao plástico no sistema de coleta seletiva.