Quem esteve presente no dia 17 de abril de 2004 quando foi reaberto ao público o novíssimo estádio Raulino de Oliveira que pela sua funcionalidade se tornou o Estádio da Cidadania, não consegue acreditar como um patrimônio público que abrigou espetáculos inesquecíveis como om amistoso da seleção italiana em preparativos para a Copa do Mundo de 2014, finais de campeonato estadual, abrigar jogos dos maiores clubes Brasileiros a fazer o Volta Redonda se orgulhar de mandar seus jogos no mais moderno Estádio de Futebol do País, hoje se sente desolado com o abandono e a destruição de um patrimônio público que serviu não somente para o lazer, mas para cuidar da população e da educação dos jovens da cidade.
Antônio Francisco Neto (Prefeito), Sebastião Farias (Presidente do IPPU) Deley de Oliveira e Rose Vilela (Secretários de Esporte) e todos os demais envolvidos no projeto e na conclusão de uma obra que colocou a cidade numa posição de destaque no cenário na cenário nacional e internacional com reconhecimento de órgãos como FIFA, CONMEMBOL e CBF como uma praça ideal para grandes eventos, devem estar sentindo a mesma frustração da maioria da população com a descaso do poder público que em quatro anos transformou o orgulho de uma cidade num grande depósito de lixo, sujeira e abandono.
Fazer o Estádio da Cidadania voltar a ser o que era é uma missão difícil e que poderá exigir um investimento superior ao gasto na época da sua construção. Afinal o que aconteceu neste período de completa destruição de um patrimônio público que chegou a atender mais de três mil pessoas por semana na clínica da cidadania, mais de mil jovens na Faculdade a Distância, idosos e pessoas com deficiência na Academia da Vida ?? Perguntas sem respostas, pois quem deveria responder guarda em silêncio a falta de compromisso com a cidade e o zelo com o dinheiro público.
Voltaço recomeça a vida em busca de conquistas
Para muitos clubes brasileiros o mês de janeiro significa luta por títulos, e para a fuga de rebaixamentos, mas para o Volta Redonda significa fim de férias e inicio da preparação para uma temporada que terá Campeonato Estadual em turno único, Copa do Brasil e Série C.
O técnico Neto Colucci, o Gerente Wilson Leite e o vice presidente Flávio Horta Junior iniciam o trabalho de elaboração de um projeto para qualificar o elenco para a temporada. A expectativa é o retorno dos jogadores emprestados e que tem contrato em vigor; Casos de Douglas Borges, Luiz Paulo, (CRB) Heitor, Oliveira, João Carlos (Mirassol) , que devem retornar para a disputa do campeonato estadual. O zagueiro Daniel que foi para o Sampaio Correia é o único que se transferiu definitivamente.
Com as renovações de Hiroshi e Alef Manga e a chegada de Gabriel Silva, o técnico Neto Colucci poderá ter um elenco mesclado de jovens que subiram da base e jogadores experientes que certamente darão o equilíbrio necessário para construir um elenco capaz de conquistar os principais objetivos dos dirigentes e torcedores.
Projeto que suspendia dívidas de clubes durante pandemia é vetado por Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho de umprojeto de lei que permitia a suspensão do pagamento de dívidas de clubes de futebol durante a pandemia de Covid-19. Bolsonaro sancionou outras partes da proposta, que criam novas regras durante a pandemia, permitindo contratos de trabalho mais curtos e a interrupção de campeonatos.
Os trechos vetados por Bolsonaro, no entanto, eram o ponto central do texto, aprovado pela Câmara e pelo Senado. Os artigos beneficiavam os times que aderiram ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).
A queda brusca de uma máquina vencedora
As duas derrotas do Flamengo para o Fluminense e Ceará mostra claramente que aquele time capaz de buscar a vitória até os últimos segundo de um jogo precisa acordar. A que de produção do time na segunda parte das partidas contrasta com aquela máquina de jogar futebol muito bem ajustada pelo Português Jorge Jesus e que sofreu desgastes com a saída do treinador e a chegada do Espanhol Domenec Torrent. Rogério Ceni que demonstrou conhecimento no comando do Fortaleza, não consegue fazer o Flamengo voltar a ser o time que empolgou multidões e conseguiu viradas históricas como na decisão da Libertadores quando virou em dois minutos um jogo que parecia perdido. Afinal, as cores são as mesmas, o clube e a torcidas os mesmos, a empolgação da massa rubro negra não se desgastou, mas a atitude em campo de alguns jogadores mudou para pior. O Flamengo precisa acordar para fazer o futebol carioca voltar a ser respeitado como um colecionador de títulos e vitórias memoráveis
O despertar de um gigante
A chegada do Técnico Wanderley Luxemburgo pode representar um importante impulso para que o Vasco, o Gigante da Colina justifique este cognome que o transformou num dos clubes mais respeitados e admirados no país. O elenco não é dos piores, mas a falta de confiança de alguns jogadores ao longo dos jogos mostra com clareza que o maior problema do Vasco não é falta de categoria, o lado psicológico de alguns jogadores que acabam prejudicando o conjunto e transformando vitórias em derrotas num passe de mágica.
Wanderley tem este poder de motivar o elenco com o seu estilo de orientar os mais velhos e motivar os mais jovens. ‘ Não existe jogo perdido, o que falta de vontade de vencer e acreditar que luta tem que existir até o apito final”, disse o treinador.
O estilo Wanderley pode ser notado na vitória de 3 a 0 sobre o Botafogo, quando o time de São Januário mostrou equilíbrio do começo ao fim e venceu com relativa facilidade.
Vitor Luiz se desespera com a situação do Botafogo
Victor Luis desabafou na saída de campo após a nova derrota do Botafogo na noite deste domingo, desta vez para o Vasco por 3 a 0 em São Januário. Com o Alvinegro em penúltimo lugar no Campeonato Brasileiro, com 23 pontos, e cada vez mais próximo do rebaixamento para a Série B, o lateral-esquerdo deu uma dura entrevista e cobrou maior comprometimento do elenco:
“Briga pela nossa sobrevivência. Não dá pra esconder o estado de alerta que estamos. É inaceitável não conseguir reverter essa situação. Cada um precisa buscar um pouco mais de si, o que passou para chegar até aqui e renunciar a algumas coisas. Se não renunciarmos a coisas extracampo vai acontecer o pior”.
– Da minha parte e dos companheiros também, vamos lutar até o fim. É o mínimo que o torcedor merece. Não tem conversinha, palavra bonita