Alguns já foram devolvidos para a natureza e outros permanecem em tratamento na unidade
Um levantamento realizado pelo Zoo de Volta Redonda no mês de janeiro mostrou que 51 animais foram recebidos nesse primeiro mês de 2021. Desses, 39 foram resgatados por instituições como o Corpo de Bombeiros e guardas ambientais e 12 foram por doação voluntária, ou seja, pela própria população que, ao encontrá-los feridos ou vulneráveis procurou o Zoo em busca de ajuda. Dos resgatados, 12 já foram devolvidos para a natureza, 31 permanecem em tratamento/reabilitação nas dependências do Zoo e oito não resistiram.
Almir Folly, biólogo do Zoo, explicou que foram em sua maioria aves: ararinhas e passarinhos, mamíferos: saguis e gambás e répteis: jabutis e serpentes. “O nosso intuito é sempre devolver os animais para a natureza. Aqueles que já foram soltos são animais de retorno imediato. Eles estão bem, precisam de uma atenção mínima e já podem voltar. Foram algumas aves como o perequitão-maracanã, passarinhos e filhotes de gambá”, explicou.
O biólogo disse ainda que as áreas escolhidas para a soltura são definidas junto aos órgãos ambientais. “São áreas onde já existia a ocorrência da espécie, que possuam capacidade de absorver mais indivíduos e que não haja o risco do conflito entre animais e pessoas”, disse.
Os animais que não têm condições de voltar à natureza ficam hospedados no Zoo. As causas da impossibilidade da reinserção são variadas, podendo ser sequelas físicas ou psicológicas, principalmente por maus-tratos ou pela dependência de seres humanos.
Serviço:
Em caso de necessidade de captura de animal, a guarda ambiental pode ser acionada pelo telefone: 156.