Bem me quer, mal me quer | Resenha Esportiva

Ano atípico, campeonato atípico.

O campeonato demorou pra começar, tá demorando para terminar, jogos sem torcida, intervenção do var e por aí vai.

Tem hora que fica burocrático demais, chato de ver, vai perdendo o charme… será?

Talvez esse seja um dos motivos para ninguém desejar ser campeão brasileiro.

Afinal de contas, o campeonato já foi do São Paulo, do Inter, do Flamengo, do Atlético Mineiro, mas ninguém fez por onde levar o caneco para casa ainda.

Numa tentativa desesperada de trazer um brilho a competição, o destino separou uma “final” para a penúltima rodada, em um dos palcos mais importantes do futebol, o Maracanã.

Imagina, domingão de sol no Rio de Janeiro, Maracanã lotado com o Flamengo podendo ser campeão, a festa que seria.

Mas lembra do destino? Ele é cheio de mistério, magia e ironia.

Não bastasse uma final, ele trouxe duas!

Neste final de semana, o Vasco joga a permanência na primeira divisão em casa, podendo se salvar e colocar o rival na frente, na reta final da competição.

Ou, pode afundar o rival e ir junto!

A certeza é uma só!

Como no jogo de “bem me quer, mal me quer” que é tirado pétala por pétala e o resultado só sai na pétala final, assim encaminha se o Brasileiro, sendo decidido nos instantes finais, como obra do acaso ou do destino.

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