Banco de Alimentos de Volta Redonda ajuda a minimizar impactos da pandemia

Programa da prefeitura recebe cerca de 15 toneladas por mês e vem colaborando no combate à fome

O Banco de Alimentos de Volta Redonda é um programa municipal de segurança alimentar e que tem como objetivo diminuir o desperdício de alimento no município e colaborar para manutenção de 26 instituições beneficentes que fornecem comida à população carente. Com os impactos econômicos provocados pela pandemia de Covid-19, o banco tem colaborado no combate à fome. Hoje, o programa conta com sete supermercados parceiros, além da Cooperativa de Produtores de Santa Rita de Cássia e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Ministério da Cidadania. São doadas cerca de 15 toneladas de alimentos por mês.

“É muito importante o papel do Banco de Alimentos em fornecer alimentação saudável em qualidade e quantidade suficiente, impactando de forma positiva na saúde das pessoas”, afirmou o secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco.

O trabalho do Banco de Alimentos consiste em buscar em supermercados, hortifrutigranjeiros e agricultores da região, os alimentos que não foram vendidos e estão em bom estado. Todos os dias esses alimentos são recolhidos e levados ao Banco para seleção, higienização e distribuição. Esse processo segue procedimento rigoroso com a supervisão de uma nutricionista. Primeiro é feita a seleção dos alimentos, que são inseridos em solução clorada. Após enxágue com água corrente, são mantidos sob refrigeração.

Entre os locais beneficiados com a iniciativa estão as instituições de longa permanência para idosos, casas de recuperação de dependentes químicos, creches e instituições religiosas cadastradas no Conselho de Segurança Alimentar de Volta Redonda (COMSEA). O Banco possui uma nutricionista que faz toda a parte técnica e avaliação do estado dos alimentos.

Programa de Aquisição de Alimentos

No último mês de março, o Banco de Alimentos de Volta Redonda recebeu mais 1,2 toneladas de alimentos do Ceasa. A doação foi realizada através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério da Cidadania, que disponibiliza recursos para a compra da produção de agricultores familiares, de todo o estado, cadastrados no programa. A parceria foi reativada neste ano.

A cada 15 dias a equipe da Prefeitura de Volta Redonda vai ao Ceasa Irajá, no município do Rio, buscar em torno de uma tonelada a uma tonelada e meia de hortifrutigranjeiros, para serem fornecidos através do Banco de Alimentos às instituições cadastradas. Entre os alimentos adquiridos estão: goiaba, abacaxi, mandioca, banana prata, pimentão, abacate e abóbora, entre outros.

“A Segurança Alimentar tem um papel fundamental junto com a assistência na garantia de direitos. Nosso objetivo sempre é ofertar alimentos em quantidade e qualidade adequada para nossos usuários”, afirmou a coordenadora de Segurança Alimentar da prefeitura de Volta Redonda, Cristiane Seabra.

O secretário Munir Francisco ressalta que somente as instituições cadastradas no projeto podem receber as doações do Banco de Alimentos.

“Para fazer parte do projeto é preciso que a entidade esteja cadastrada no Conselho Municipal de Segurança Alimentar e no Conselho Municipal de Assistência Social”, disse Munir.

As instituições que desejam se cadastrar no Banco de Alimentos, além de serem ativas no Conselho, devem ter presença e não podem faltar três reuniões consecutivas ou cinco alternadas no ano. As entidades precisam ser participativas e contribuir com políticas públicas do setor.

Os interessados em participar como parceiros do programa podem entrar em contato pelo telefone (24) 3339-9186. O parceiro fica isento de qualquer responsabilidade a partir do momento que faz a doação. A equipe do banco vai até o local buscar os alimentos e passa a ser responsável pela qualidade do que vai repassar para a população.

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