Prefeitos pelo Brasil a fora agora estão negando a segunda dose da vacina a quem não tomou a primeira em seu município.
Matéria divulgada no Bom dia Brasil da Rede Globo na manhã desse dia 21, dá conta que diversos prefeitos estão proibindo que pessoas, e só agora, façam a dose de reforço em seus municípios.
Em um momento de escassez de vacinas, como bons brasileiros, os prefeitos, de última hora entenderam que estão atrasados com o controle, esse fato, está gerando grandes confusões e até mesmo brigas políticas entre municípios vizinhos.
Entendam: Que o SUS é universal, ninguém tem mais dúvidas, que as doses estão sendo distribuídas de forma proporcional à estados e municípios também não.
ENTÃO POR QUE AUTORIZAR A VACINAÇÃO DE UM CIDADÃO QUE NÃO É MUNÍCIPE?
A resposta? POLITICAGEM!!!
E como sempre a conta chega, diversos municípios estão com os seus estoques perto do zero e com um contingente de vacinados com a primeira dose que vão ficar sem a vacina de reforço!
E sabe por quê?
Uns decidiram ampliar o número de vacinados e não reservaram estoque para a segunda dose, ou seja, o município recebeu 20 doses, para imunizar 10 pessoas de um grupo de idade específico e decidiu imunizar 20 ampliando assim a sua cobertura vacinal.
Até aí tudo bem, se estivéssemos vivendo em um país com Governos resmoneáveis, que teríamos estoques de vacinas ilimitados e ou com uma regularidade a dar segurança para tal mudança no fluxo. Mas não, na maior parte dos estados e municípios isso não é verdadeiro, e agora, com a diminuição do número de doses, os buracos na imunização começam a aparecer.
Foram vacinados fora do grupo prioritário, exemplo: profissionais de educação física que NÃO são profissionais de saúde, pessoas de outros municípios, houve lugar onde esses dois casos foram concomitantes, há municípios que aplicaram todo seu estoque em primeira dose e algumas outras especificidades que Brasil a fora estão acontecendo a rodo.
O quê concluímos com isso, a falta de um Governo Central preocupado com o povo, um Ministro da Saúde fortalecido e a falta de diretrizes básicas, fez com que o STF acertadamente desse a Estados e Municípios as rédeas na condução da pandemia e com isso até mesmo da imunização.
O problema, que a Suprema Corte não previu, é que teríamos prefeitos tão ou até mais irresponsáveis que o presidente da república!
Não faltam casos dentre os mais de cinco mil municípios, se essa “zona” aconteceu com grupos bem definidos, onde as pessoas tem que comprovar idade e esse dado é inequívoco, imaginem agora, com a subjetividade do grupo das comorbidades! Vereadores e deputados estaduais, mais do que nunca terão que ligar o radar fiscalizador, porque a confusão tende a aumentar.
E o que temos hoje em várias cidades?
A BARBÁRIE DAS VACINAS!!!