E A MEMÓRIA: Como fica na terceira idade?
Muitos pacientes chegam no consultório preocupados com uma possível demência pois se sentem com a memória fraca, esquecidos.
O primeiro ponto importante é que nem todo esquecimento significa demência!
Outro ponto importante é que não podemos interpretar a perda de memória como um fato inevitável associado ao envelhecimento. Não é normal perdermos a memória!
O envelhecimento pode sim trazer um pequeno déficit de atenção, de concentração, de armazenamento de alguns dados atuais ou uma maior dificuldade para novos aprendizados, mas essas alterações não podem comprometer o auto-cuidado do indivíduo, a execução de suas tarefas domiciliares, sua interação com o meio ou suas funções sociais.
A Demência é diagnosticada quando há sintomas cognitivos (alteração da memória, dificuldade para encontrar a palavra para se expressar, não reconhecimento de acontecimentos comuns etc) ou comportamentais (agitação, alucinação etc), e esses sintomas obrigatoriamente interferem na capacidade do paciente em desempenhar suas atividades usuais do dia a dia ou na sua capacidade de trabalho.
Me preocupa aquele paciente que começa a não conseguir mais realizar atividades que antes fazia sem dificuldades, como pagar contas, trabalhar, viajar, cozinhar, administrar seus bens, etc… São esses que merecem maior atenção e investigação detalhada.
Fique atento e procure uma avaliação profissional precoce!
Alguns casos de demência são reversíveis e outros podem ter uma evolução mais lenta quando bem tratados.
Dra Paula Varella
Médica Geriatra / Clínico Geral
Clínica Humanizar
Shopping 33, torre 4, salas 805 a 807, Vila Santa Cecília, Volta Redonda-RJ
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