A derrota de 1 a 0 do Volta Redonda para o Manaus pode ter consequência no sonho de chegar a série B, mas também serviu para uma observação que pode fazer a diferença. A lentidão, principalmente na ligação meio campo/ataque e a falta de um finalizador eficaz é também fatos que não devem ser ignorados.
Perder faz parte do jogo, desgaste de viagens existe, afinal se o grupo teve que sair a uma hora da manhã e fazer uma viagem com uma distância tão grande entre Rio a Manaus tem suas consequências. Seria este o motivo da derrota ? O melhor é apagar esta página e se concentrar nos jogos que terão em casa contra Botafogo da Paraíba no próximo sábado e Paysandu no domingo seguinte, jogos que serão decisivos para a caminhada rumo a segunda divisão.
Olimpíada de Tóquio 2021: Mulheres brasileiras conquistam melhor resultado da história
O Brasil fechou as Olimpíadas de Tóquio neste domingo com a melhor posição da história no quadro de medalhas. Com sete ouros, seis pratas e oito bronzes (21 medalhas no total), o país ficou no 12º posto nos Jogos Olímpicos dos Japão, subindo uma colocação em relação à Rio 2016.
Apesar do fracasso do vôlei, o Brasil teve o melhor desempenho em olimpíadas em todos os tempos superando em número de medalhas a participação do país nas competições realizadas no Rio de Janeiro.
O maior crescimento foi da Ginástica colocando o país entre as maiores potências mundiais. O vôlei masculino decepcionou; chegou favorito ouro e volta pra casa sem nenhuma medalha conquistada. Já as meninas chegaram a final perdendo para os EUA mas trazendo a prata. Das 21 medalhas conquistadas, nove foram para atletas do sexo feminino, em competições coletivas ou individuais o que representa 41% das medalhas conquistadas.
Rebeca Andrade sorrindo e fazendo sorrir com as duas medalhas que vai levar para a casa. Rayssa Leal com sua primeira, de prata, aos 13 anos. Ana Marcela Cunha com o ouro tão sonhado há tempos. Bia Ferreira conseguindo uma prata inédita no boxe.
As atletas brasileiras brilharam em Tóquio, fechando os Jogos com o melhor desempenho até agora em todas as Olimpíadas de que participaram. Elas subiram ao pódio em Tóquio nove vezes, ante cinco vezes no Rio, em 2016. O maior número até agora havia sido em Pequim, nos jogos de 2008, quando levaram sete medalhas para casa.
E também levaram a maior quantidade de medalhas de ouro para casa: três. A ginasta Rebeca Andrade, de 22 anos, levou a medalha de ouro na disputa de salto. Martine Grael, de 30 anos, e Kahena Kunze, também de 30, conquistaram o bicampeonato olímpico na vela. A nadadora Ana Marcela Cunha, de 29 anos, finalmente colocou a medalha olímpica de ouro ao lado das várias medalhas de campeonatos mundiais que já tinha.
COB repudia ato de equipe no pódio e promete agir contra CBF
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) veio a público na madrugada deste domingo, pelo horário brasileiro, para “repudiar” a atitude da Seleção Brasileira masculina de futebol de não usar o uniforme oficial do Time Brasil no pódio, após a final olímpica, e prometer “medidas” contra a CBF.
Após conquistar o bicampeonato olímpico neste sábado, os jogadores da Seleção subiram ao pódio com seus agasalhos amarrados na cintura e vestindo a camisa de jogo. Pelas regras do COB, todos os atletas que estão nos Jogos de Tóquio, independentemente da modalidade, devem usar o material da Peak, patrocinadora da entidade, no pódio e nas cerimônias oficiais.
Mas os jogadores descumpriram esse acordo e vestiram apenas o uniforme de jogo, da Nike, patrocinadora da CBF. A reportagem do Estadão observou no estádio Internacional de Yokohama que oficiais da organização da Olimpíada pediram aos atletas que vestissem os seus agasalhos, ainda no túnel que dá acesso ao gramado. Além de ignorar a recomendação, teve jogador que chegou a ironizar o pedido.
“O Comitê Olímpico do Brasil repudia a atitude da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dos jogadores da Seleção de futebol durante a cerimônia de premiação do torneio masculino”, escreveu o COB, em comunicado.
O comitê indicou que deve buscar ações jurídicas diante do descumprimento do acordo que havia sido assinado pelos jogadores “No momento, as energias do Comitê estão totalmente voltadas para a manutenção dos trabalhos que resultaram na melhor participação brasileira na História das Olimpíadas. Por este motivo, apenas após o encerramento dos Jogos o COB tornará públicas as medidas que serão tomadas para preservar os direitos do Movimento Olímpico, dos demaisatletas e dos nossos patrocinadores.”
‘Mochilão’ por reforços na Europa vira teste de paciência e desafia Fla
Há duas semanas, o vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel embarcaram para Lisboa carregando na bagagem a esperança por reforços para o Flamengo. Passado esse tempo, a dupla segue no giro europeu e encara as dificuldades para concretizar negociações. O pouso inicial foi em Lisboa e, de forma remota, a dupla intensificou os esforços por Thiago Mendes, do Lyon, e Kenedy, do Chelsea. As transações com franceses e ingleses, consideradas complicadas desde o começo, reforçaram a impressão inicial.
Sem grana para gastar, o Fla tenta convencer os clubes de que não há projeto esportivo melhor do que o do Rubro-Negro, que acena com a vitrine que a disputa de todas as competições pode representar para os atletas. Lyon e Chelsea até foram seduzidos pela tese flamenguista, mas o dinheiro fala mais alto. Enquanto a janela está aberta, os dois clubes buscam alternativas que representem grana na mão. Sem tanto poder de fogo, os cariocas tentam a cessão gratuita e uma opção de compra futura, alternativa que não enche os olhos de quem está do outro lado da mesa da negociação. O Fla foi até Lyon para intensificar as conversas e o papo ficou travado por conta destas condições. O Rubro-Negro perdeu esse primeiro round, mas entende que a guerra não está perdida. Agora, a tática é sair um pouco de cena e aguardar o desenrolar dos fatos.
STJD libera, e Atlético-MG poderá ter torcida em jogos como mandante, em BH
O Atlético-MG, assim como o Flamengo, garantiu por meio de liminar concedida pela Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a autorização para fazer jogos como mandante com a presença de público. A decisão foi proferida na noite da última sexta-feira (6) pelo presidente do STJD, Otávio Noronha.
A decisão do STJD, portanto, dá ao Galo a possibilidade de jogar com torcida — até 30% da capacidade do estádio — em competições nacionais [Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil] a partir do jogo com o Palmeiras, no dia 14 de agosto, no Mineirão. Antes de acionar o tribunal, o departamento jurídico atleticano fez o pedido de liberação de público diretamente à Confederação Brasileira de Futebol
O pedido do Atlético-MG, atendido pelo STJD, é mais um que gera polêmica no cenário nacional, tendo em vista que a entidade que regula o futebol no país havia acordado com os clubes que o retorno de torcedores aos estádios aconteceria somente com “a melhora dos índices epidemiológicos nas cidades-sede dos clubes participantes e desde que aprovado pelas autoridades sanitárias locais, em quantidade que garantisse a manutenção do equilíbrio técnico da competição”.
A CBF emitiu nota nesta semana e afirmou que tentará derrubar a liminar que autoriza o Flamengo a jogar partidas nacionais com público no estádio.
Messi se emociona na despedida ao Barcelona
Ao despedir do Barcelona o craque Lionel Messi chorou durante a entrevista coletiva , e garantiu que nunca imaginou que deixaria o clube espanhol, ao qual chegou quando ainda era um menino de 13 anos. O clube desistiu de renovar o contrato do craque argentino por causa de obstáculos econômicos e estruturais do regulamento da La Liga, responsável por organizar o Campeonato Espanhol.
“Eu teria gostado de me despedir de outra forma: nunca imaginei minha despedida porque a verdade é que não pensava assim”, disse Messi, enxugando as lágrimas, na sede do clube. O astro garantiu que ainda não sabe qual é o seu destino, mas que o Paris Saint-Germain, de Neymar, “é uma possibilidade”.
“Ainda não tenho nada fechado, mas estamos conversando”, acrescentou. “Há 16 anos estou na equipe principal. Começar do zero, mudar… é uma mudança difícil para a minha família”, disse o jogador de 34 anos, se mostrando resignado por ter de “aceitar, assimilar e começar de novo”.