A décima quinta rodada da série C pouco alterou as chances dos cinco primeiros colocados que lutam para garantir vaga no quadrangular que vai decidir quem vai ser promovido para a série B. O equilíbrio entre os participantes deixou claro que sem a presença da torcida o fator campo pouco importa, mas pequenos detalhes podem fazer a diferença. Quem errar menos pode sorrir nesta reta final.
O Volta Redonda fez a as parte ao derrotar o Ferroviário do Ceará por 2 a 0. Jogando fora o Manaus venceu o Jacuipense por 1 a 0 e o Paysandu em casa derrotou o Santa Cruz por 1 a 0 e também cumpriu a sua parte se mantendo no topo e afundando ainda mais o time pernambucano. O duelo que fechou a rodada entre Botafogo da Paraíba e Tombense terminou empatado em 1 a 1 mantendo os dois times em posições inalteradas na tabela.
Faltando três rodadas s situação do Volta Redonda pouco alterou. Dos jogos que faltam dois serão fora de casa, contra o desesperado Jacuipense e o Floresta que ainda corre risco ficando para a rodada final em casa contra i Tombense decisão sobre o seu futuro na competição.
De ‘papelão mundial’ a ‘escândalo’: imprensa internacional critica suspensão de Brasil x Argentina
A imprensa internacional criticou a suspensão da partida entre Brasil e Argentina, que seria realizada neste domingo na Arena Neo Química, em São Paulo. O jogo foi interrompido por funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após descumprimento de regras sanitárias por parte da equipe argentina.
Agentes da Anvisa entraram no gramado para determinar a deportação de quatro jogadores argentinos que não cumpriram quarentena. Houve confusão com a chegada dos servidores federais, e a seleção da Argentina deixou o campo na sequência. O time brasileiro aproveitou para fazer um treino.
Em seu portal, o jornal argentino Olé destacou em sua manchete: “Papelão mundial brasileiro”. O periódico ainda escreveu: “Membros de saúde se meteram no campo para deter jogadores da Premier League (liga inglesa). Escândalo total. Argentina se retirou. E a seleção de Tite apoiou os jogadores de Scaloni. Foi suspensa”.
O espanhol Marca também classificou a decisão como um “escândalo”. “Suspenso Brasil x Argentina”, publicou o jornal em seu portal. O português A Bola noticiou a suspensão da partida e ressaltou que “no centro da polémica estão quatro jogadores argentinos que representam clubes ingleses e que, segundo as regras determinadas pelo governo brasileiro, deviam ter cumprido um período de quarentena como todos os estrangeiros que entram no Brasil provenientes de Inglaterra”.
Messi desabafa com Neymar e diz: ‘Por que não avisaram antes? O mundo está vendo’
As palavras de Lionel Messi durante a confusão que suspendeu o clássico entre Brasil e Argentina neste domingo (5), em São Paulo, ganharam as páginas de jornais pelo mundo.
Já sem uniforme oficial, o capitão argentino voltou ao gramado da Neo Química Arena para conversar com jogadores brasileiros, entre eles Neymar, e deu sua opinião sobre o fato que impediu a partida de acontecer.
“Faz três dias que estamos aqui. Esperaram começar a partida. Por que não avisaram antes? Por que não foram ao hotel? O mundo está vendo tudo isso”, disse Messi, em conversa flagrada por câmeras de transmissão.
A partida foi interrompida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) porque quatro jogadores da Argentina não poderiam estar em campo.
O goleiro Emiliano Martínez, o zagueiro Romero e os meias Buendía e Lo Celso, que jogam no futebol inglês, não teriam condições de jogo, pois descumpriram regras de quarentena de viajantes que saem do Reino Unido para o Brasil.
Os fiscais da Anvisa entraram no gramado quando a partir ainda estava no inicio, antes de 5 minutos de jogo, e interromperam a sequência do jogo. Os argentinos, então, foram direto para o vestiário e de lá saíram para o hotel, escoltados pela polícia.
Fifa lamenta confusão em Brasil x Argentina e analisa relatórios: “Decisão será tomada no devido tempo”
A Fifa emitiu uma nota oficial nesta segunda-feira lamentando a suspensão do jogo entre Brasil e Argentina, no último domingo, pelas Eliminatórias da América do Sul para Copa do Mundo de 2022.
“A Fifa lamenta as cenas anteriores à suspensão da partida entre Brasil e Argentina que impediram milhões de torcedores de desfrutar de uma partida entre as duas das mais importantes nações do futebol no mundo”, diz um trecho do comunicado, que continua com a Fifa dizendo que vai analisar o caso:
A partida na Neo Química Arena foi paralisada por volta dos seis minutos. Agentes da Anvisa, depois seguidos por policiais, entraram no estádio, no gramado e foram atrás de jogadores. O delegado da partida tentou impedir, mas foi em vão. Houve discussão com dois jogadores da Argentina.
A Anvisa diz que quatro argentinos deveriam cumprir quarentena pois passaram pela Inglaterra nos últimos 14 dias. O goleiro Emiliano Martinez, os meias Emiliano Buendia e Giovani Lo Celso e o zagueiro Cristian Romero atuam no futebol inglês. Antes, viajaram direto para a Venezuela para jogar – a Argentina venceu por 3 a 1.
Após a comissão disciplinar da Fifa agora vai avaliar o caso e, seja qual for a decisão, muito provavelmente, ou Brasil ou Argentina, que querem os pontos do jogo, vão contestar e levar ao comitê de apelação da Fifa. Estes processos costumam ser demorados.
Brasil passa no teste pós-Rio 2016, tem ciclo esportivo quase perfeito
O Brasil passou no difícil teste de aguentar um ciclo olímpico/paralímpico após sediar os dois grandes eventos. Encerrada a Rio 2016, o investimento público no esporte caiu quase pela metade, o país viu a crise econômica se agravar, e a pandemia deixou os atletas com dificuldade de treinar por meses. Apesar de tudo isso, o país se despede do inédito ciclo de cinco anos (2016 a 2021) com a melhor campanha da história nos quatro grandes eventos realizados no período.
Desde o fim do ciclo da Rio 2016, houve uma queda de quase 50% no investimento público no esporte olímpico de alto rendimento, principalmente após o fim do Ministério do Esporte em 2018 e a diminuição do montante das estatais no esporte.
O esporte olímpico e paralímpico vivem momentos distintos. Enquanto nas Olimpíadas o Brasil, apesar da melhor campanha da história, ainda não é uma potência olímpica (foi 12º no quadro geral), quando o assunto é Paralimpíada, podemos afirmar: somos uma potência, afinal, já são quatro edições seguidas no top 10 do quadro.
Os grandes resultados, porém, vieram tanto no esporte olímpico como no paralímpico por conta de dois grandes fatores: o aumento da quantidade de medalhas das mulheres (nas Olimpíadas, de cinco para nove, e, nas Paralimpíadas, de 19 para 26) e o maior leque de esportes no pódio (13 nas Olimpíadas e 14 nas Paralimpíadas). E, em ambos os casos, tivemos um aumento muito considerável de medalhas vindas de atletas do Nordeste, região que até o início desde século tinha menos tradição no esporte olímpico/paralímpico.