A última rodada DVD da Série C do Campeonato Brasileiro promete fortes do emoções para os torcedores de Tombense, Manaus, Botafogo-PB, Ferroviário e Volta Redonda. Os cinco clubes do Grupo A ainda sonham com uma vaga para a próxima fase. Líder, o Paysandu já está garantido.
São cinco times brigando por três vagas. Tombense, Manaus e Botafogo-PB, dentro do G-4, dependem apenas de si. Além deles, Ferroviário e Volta Redonda também têm chances, mas a matemática é um pouco cruel, pois, junto com a vitória, precisam de uma combinação de resultados.
O Volta Redonda tem uma situação muito difícil por culpa própria. O tricolor perdeu pontos preciosos em casa contra clubes teoricamente inferiores e teve ainda falhas individuais que proporcionaram aos adversário reverter resultados como ocorreu no jogo contra o Paysandu. O time da Cidade do Aço chegou abrir 2 a 0 aos 38 minutos do segundo tempo e permitiu o empate nos acréscimos.
Na parte inferior da tabela, o Santa Cruz está rebaixado. A Jacuipense passa por situação delicada e precisa vencer, além de torcer por uma derrota do Floresta e tirar uma diferença de seis gols no saldo.
Da série A á série D o caminho de quem não soube se planejar
Rebaixados no final de semana, Paraná Clube e Santa Cruz saíram da Série A para a Série D do Campeonato Brasileiro em poucos anos. O clube paranaense jogou a elite nacional em 2018, e a equipe pernambucana, em 2016. A dupla, porém, jogará a quarta divisão em 2022.
Antes deles, outros times já tinham vivido roteiros parecidos, saindo da Série A para a Série D, como Joinville, América-RN, Portuguesa e Juventude. A equipe gaúcha demorou 10 anos, mas voltou à elite nacional e pode ser uma inspiração para Paraná, Santa Cruz e companhia.
Em 2017, o Paraná Clube conseguia voltar à Série A do Brasileiro após 10 anos tentando o acesso. A alegria, porém, durou muito pouco. Já no primeiro ano na elite, o Tricolor voltou para a Série B. Em 2019, o time ficou em sexto lugar na segunda divisão, seis pontos atrás do G-4.
No ano passado, o Paraná chegou a liderar a Série B, mas entrou em queda livre na competição e acabou rebaixado. Agora, em 2021, o Tricolor teve mais uma temporada desastrosa, com três treinadores e quase 30 jogadores rescindindo contrato. Em campo, o time caiu para a Série D com duas rodadas de antecedência.
Santa Cruz
O Santa Cruz fez essa trajetória duas vezes. Em 2005, subiu à Série A, mas caiu já em 2006. Em seguida, mais dois rebaixamentos: para a Série C, em 2007, e para a Série D, em 2008. Lembrando que a quarta divisão começou em 2009.
Em 2011, o Tricolor começou uma escalada e subiu para a Série C. Em 2013 veio o acesso à Série B. Dois anos depois, o time conseguiu voltar à Série A. E ali, em 2016, começou uma nova queda e Foi primeiro para a Série B. Em 2017, caiu para a Série C. Agora, em 2021, mais um fracasso e o descenso para a Série D.
Bolsonaro sanciona Lei do Mandante, mas veta artigo que proibia logomarcas de canais em uniformes
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou o Projeto de Lei 2336/21, conhecido como Lei do Mandante. A publicação no Diário Oficial da União ocorreu na edição desta segunda-feira, com data retroativa à última sexta-feira, data-limite para a sanção da Lei.
O texto altera o artigo 42-A da Lei Pelé, que fala sobre a comercialização dos direitos de transmissão. A nova legislação determina que o time mandante passe a ter o direito de negociar isoladamente a transmissão da partida.
Anteriormente, o chamado “direito de arena” era distribuído entre o clube mandante e o visitante, ou seja, a empresa interessada em transmitir partidas de futebol precisava entrar em acordo com ambas as equipes envolvidas no jogo.
Em relação ao texto que foi aprovado no Congresso, Bolsonaro vetou o artigo 5º, que proibia emissoras detentoras de concessão, permissão ou autorização para exploração de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens de exibirem logomarcas das emissoras e de programas nos uniformes dos times.
As regras do PL do Mandante não se aplicam para contratos assinados previamente, mas ainda em vigor, que seguem sob as regras atuais – direito dividido entre mandante e visitante. Os contratos assinados por diversos clubes com a Globo e com a Turner para a exibição do Brasileirão, por exemplo, estão em vigor até 2024.
Também foi mantida a divisão de 5% dos valores arrecadados com a exploração dos direitos de transmissão apenas entre jogadores das duas equipes envolvidas na partida. Durante a tramitação do Projeto de Lei no Congresso, houve tentativas de que o rateio fosse feito, além dos jogadores, também para árbitros e comissões técnicas. Todas elas, entretanto, foram derrubadas ainda no Congresso.
Clubes e Ferj discutem proposta da Globo por PPV do Carioca
O Grupo Globo fez uma proposta pelo Campeonato Carioca. A proposta envolve os direitos de transmissão no pay-per-view até 2024. Hoje (20), os clubes da Série A do estadual e a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) têm uma reunião na qual discutirão o assunto. A tentativa da Globo de voltar a transmitir o Carioca não envolve a TV aberta, já que há um contrato para 2022 com a Record. Pelo que foi colocado à mesa, a Globo terá exclusividade no PPV, caso haja acordo. Sendo assim, não haveria mais a modalidade de venda pelas TVs dos próprios clubes, como aconteceu em 2021. O Flamengo foi quem mais faturou com isso: algo na casa dos R$ 14 milhões. Os demais clubes, no entanto, não gostaram do desempenho comercial da competição, como um todo.
O valor da primeira proposta da Globo aos clubes do Rio não agradou os dirigentes. A visão é que a oferta precisa melhorar, para atingir algo mais parecido com o que a emissora tem conversado com os clubes de São Paulo. A questão é que no Paulista a Globo também quer manter os direitos para TV aberta. Os clubes do Rio olham para o bolo completo.do que a Globo tem no pay-per-view atualmente e argumentam que representam uma parcela em proporção similar à dos clubes paulistas.