O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, junto com os sindicatos dos Engenheiros e Vigilantes de Volta Redonda, Metabase de Congonhas-MG e Portuários do Rio de Janeiro estiveram, na quarta-feira (dia 05), na sede administrativa da CSN, em São Paulo, para entregar a pauta unificada de reivindicações do Acordo Coletivo de Trabalho, aprovada na última semana pelos trabalhadores.
Durante o cadastro de identificação dos presidentes das entidades, o presidente da CSN, Benjamim Steinbruch adentrou ao prédio da empresa, na Faria Lima, sem ao menos receber os representantes sindicais.
Foram horas de espera, cada hora uma desculpa, para não receberem e nem autorizarem nenhum funcionário a protocolar a pauta de reivindicações.
No período em que todos os presidentes permaneceram no prédio foi passado ordem aos funcionários para não pegar nenhum documento e a secretária da CSN que estava em contato com o grupo, simplesmente, parou de responder e pediu a administradora do condomínio falar com o grupo que já havia encerrado o expediente (isso às 15h30).
“Foi constrangedor e humilhante a forma como a empresa nos tratou. Além de tudo somos trabalhadores e merecíamos respeito. A negociação não será fácil, mas não vamos desistir, pelo contrário, ganhamos mais força para seguir lutando por nós homens e mulheres de aço”, ressaltou Edimar Miguel, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.
Já o presidente do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR) disse: “De forma vergonhosa, a CSN não nos recebeu para protocolar a pauta. Isso é uma atitude antidemocrática, que não condiz com o processo de negociação primando pelo respeito e pelo diálogo. Os seguranças chegaram a passar pelo rádio uma comunicação para o funcionário do protocolo de correspondência não receber qualquer documento”.