Evento realizado em conjunto pelas comissões de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental da Alerj será na Câmara de Vereadores, às 19h
O deputado estadual Jari Oliveira (PSB) vai presidir audiência pública para buscar soluções para a poluição causada pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda. O evento será realizado em conjunto pelas comissões de Defesa do Meio Ambiente e Saneamento Ambiental da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) na Câmara de Vereadores do município (Avenida Lucas Evangelista, Aterrado), no próximo dia 29 de setembro (sexta-feira), às 19h.
“Reforço que a participação da população é fundamental para que a audiência pública tenha sucesso. Queremos, junto com o órgão fiscalizador, que é o INEA (Instituto Estadual do Ambiente), o Ministério Público Estadual, representantes da empresa e outros, discutir e encontrar soluções para minimizar a emissão do ‘pó preto’ pela CSN, que além de poluir o ar causa danos à saúde dos moradores. Participe desse importante debate, ajude a construir um futuro sem poluição”, pediu Jari.
O deputado ressalta que reconhece a importância econômica da CSN para Volta Redonda, mas insiste que a empresa precisa ter responsabilidade com o meio ambiente e a saúde da população. É com esse objetivo que Jari cobra ações mais efetivas dos órgãos fiscalizadores, como o INEA, com o objetivo de melhorar a situação ambiental na cidade e na região.
Junto com o deputado estadual Carlos Minc, Jari fez o Projeto de Lei que determina a inclusão do parâmetro de Poeira Sedimentável (PS) nos serviços de monitoramento da qualidade do ar, possibilitando a retomada do monitoramento do pó emitido pela CSN. Se aprovada, a proposta que tramita na Alerj teria efeito imediato.
“O governo do estado publicou, no início deste mês de setembro, um decreto que institui, no prazo de até 180 dias, o Programa Estadual de Monitoramento de Partículas Sedimentáveis. É muito tempo para a população de Volta Redonda esperar, precisamos que medidas urgentes sejam adotadas. Pelo projeto elaborado por mim e pelo deputado Minc, o INEA voltaria a fiscalizar a emissão do ‘pó preto’ de forma imediata. A população não pode mais esperar para respirar um ar mais puro e com mais qualidade”, reafirmou.