LDVR solidária | Toque de Primeira

Mesmo sem atividade devido a Pandemia a diretoria da Liga de Desportos de Volta Redonda, amparando famílias carentes durante o período de inatividade provocada pela quarentena. Durante a semana foram entregues cestas básicas beneficiando 30 famílias  entidade continuará recebendo doações e transformando em cestas básicas durante o período de isolamento social

Com apoio dos clubes Federação divulga nota contestando Cremerj

Com apoio de 15 clubes, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, divulgou nota de apoio aos médicos dos clubes contestando uma nota do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) que sugere cautela e transfere para os profissionais de medicina a responsabilidade pelo retorno das atividades durante o período de Pandemia do Covid-19. Fluminense e Botafogo não assinaram o documento. Confira a integra.

Nota Oficial – Jogo Seguro: Apoio aos médicos

– A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e os filiados America, Americano, Bangu, Boavista, Cabofriense, Flamengo, Friburguense, Macaé, Madureira, Nova Iguaçu, Portuguesa, Resende, Vasco da Gama e Volta Redonda, em apoio aos seus profissionais médicos, estranham a posição do CREMERJ ao fugir de suas atribuições para opinar no que desconhece, investindo-se de competência que não possui, e expedir documento absolutista, caracterizado por conteúdo intimidatório e coator direcionado aos médicos dos clubes para impedir que os mesmos pratiquem o exercício legal de sua profissão.Coim

Não cabem retaliações, recalques, frustrações ou ameaças àqueles que não tem nenhum poder se vai ou não haver treino ou jogo, decisão que compete unicamente à direção de cada clube, fato inexplicavelmente olvidado pelo CREMERJ, mas do conhecimento de muitos dos profissionais que dele fazem parte. Em relação ao protocolo denominado Jogo Seguro, elaborado, debatido e finalizado para a fase de treinamentos, por médicos de todos os clubes, com fundamentos e bases científicas, convém ressaltar que não existe impermeabilidade a críticas ou sugestões desde que propositivas e fundamentadas, melhor ainda se revestidas da experiência na matéria por parte de quem as façam.

Ratificamos o que vem sendo repetido há muito tempo e por inúmeras vezes de que a volta de partidas oficiais de futebol profissional, em cada município do Estado do Rio de Janeiro, deverá ocorrer a partir do momento em que não houver impedimento legal e de acordo com as diretrizes do protocolo específico ainda não finalizado para essa fase. Sugestões técnicas, científicas, factíveis, coerentes, lógicas, fundamentadas e sem nenhum viés político podem ser encaminhadas até o dia 4 de junho através do e-mail: secretaria@fferj.com.br.-

Presidente do Cremerj rebate nota de clubes: ‘Serão cobrados se acontecer alguma coisa’

Fonte: O Lance

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o médico Sylvio Provenzano tomou conhecimento do repúdio dos clubes. O presidente ironizou as críticas a um conselho, afirmando que agora entende a atual situação do futebol carioca.

– Em primeiro lugar, eu não recebi a nota. Em segundo lugar, vão fazer críticas a um aconselhamento? O que o Cremerj fez, e eu reafirmo isso, foi aconselhar os chefes dos departamentos médicos de cada clube que seria no momento arriscado retomar os treinamentos. Se um conselho é motivo de tantas críticas, eu entendo o porquê do futebol ser do jeito que está. Eu realmente não entendo. Foi um conselho, não foi uma regra, uma lei – disse Provenzano, citando em seguida o caso de Diego, que publicou uma foto andando de bicicleta no Rio em meio à pandemia, no último sábado.

– Criou uma celeuma porque ainda ontem um jogador do Flamengo estava na praia, sem máscara, andando de bicicleta. Esse é um exemplo péssimo. Eu acho que o doutor Tannure, inclusive, deveria vir a público se desculpar na minha opinião. Eu acho um absurdo isso. Eu não recebi carta nenhuma de crítica, mas se recebermos, eles receberão a resposta do conselho – afirmou. 

O médico não entendeu a polêmica gerada pelo ofício enviado pela Cremerj aos responsáveis pelos departamentos médicos dos clubes cariocas, explicando que o conselho apenas pediu explicações por ter uma diretriz diferente sobre o retorno aos treinos dos departamentos médicos.

– Os diretores médicos são responsáveis por seus atos. Como eu, na prática da medicina, também sou responsável pelos meus atos. Se eu faço alguma coisa que o conselho entende que está errado, o conselho pode evidentemente me chamar para eu me explicar. O que o conselho vai fazer? O conselho pode proibir o Flamengo de treinar? Não, é lógico que não. O Doutor Tannure tem autonomia para autorizar? Tem. Apenas a câmara técnica de medicina reunida disse que não era o momento, mas ele entende que é, que ele tem um protocolo ótimo e é responsável por isso. Eu não vejo o porquê de tanta polêmica – explicou.

A nota cita que a Cremerj não possui atribuição para discutir o assunto, mas o Dr. Sylvio discorda, citando médicos que atuam como dirigentes esportivos, como Rubens Lopes (presidente da FFERJ) e Alexandre Campello (presidente do Vasco), deveriam saber disso. Além disso, ele afirma que, caso aconteça alguma coisa, os responsáveis “serão cobrados impiedosamente”.


– A nota foi muito mais voltada para aquele lugar que mais nos preocupam no Rio: as comunidades. Hoje, o risco de contágio maior são nas comunidades. A gente sabe, porque sempre foi assim, que a partir do momento em que os clubes voltarem a treinar, os campos de pelada vão encher. Não tenha dúvida. Domingo, de tarde, estará tudo lotado. Eles são modelos a serem seguidos. Infelizmente, um jogador da estatura de um Diego não percebe que ele na praia de bicicleta, sem máscara, é um modelo para milhares de crianças, e as crianças, com pais, avós, levam o vírus para casa. A maior parte das pessoas infectadas acabam sendo pelas crianças, que na rua pegam o vírus. Isso, talvez, os doutores autoridades em medicina desportiva não saibam. É assim que aconteceu nos outros países. Nós somos o quarto país do mundo em casos de COVID-19. Não é um número para nos orgulharmos. E eu percebe algumas autoridades, inclusive federais, estimulam pessoas a se misturarem. É um absurdo isso. É triste. Mas agora, quando os dirigentes entendem que os contratos e os valores são mais importantes do que as vidas humanas, a gente lamenta por isso – encerrou.

*Estagiário sob supervisão de Paulo Victor Reis.

Flamengo prevê aumento de receita se fechar com Amazon

A arrecadação com patrocínios está entre as principais receitas do Flamengo e, diante da iminência do acerto com Amazon, a direção espera alcançar o valor previsto no orçamento para este ano. Na projeção feita pelo próprio clube, o montante proveniente de patrocínio, publicidade e royalties seria de R$ 108 milhões, representando um aumento de 16% em relação à última temporada.

A receita com “patrocínio e publicidade” foi uma das maiores do clube em 2019. De acordo com o demonstrativo financeiro, foram R$ 78 milhões e 863 mil, aos quais podem se somar R$ 14 milhões 395 mil de arrecadação com “licenciamento e royalties”, representando um total de R$ 93 milhões e 258 mil.

Bilheteria (R$ 109 milhões), mídias digitais (R$ 120 milhões) e transferência de atletas (R$ 299 milhões) foram as arrecadações mais significativas. do futebol do Flamengo em 2019, cuja receita operacional bruta foi de R$ 899,75 milhões.

Dos R$ 108 milhões previstos para 2020, o Flamengo arrecadou R$ 29 milhões e 551 mil com “patrocínio e publicidade” e “licenciamento e royalties”, de acordo com os números apresentados em balancete do primeiro trimestre.

O anúncio do fim da parceria com o Banco BS2 movimentou os rubro-negros, que mostraram-se animados com o possível patrocínio da Amazon. Afinal, a validade do contrato com o BS2 era até dezembro de 2020 e foi antecipado em seis meses, indicando a proximidade do acerto com a gigante do e-commerce.

Fred deve ajudar o Flu a impulsionar o programa de sócio-torcedor

Em tempos de pandemia, o programa de sócios-torcedores do Fluminense se converteu em uma das principais fontes de receitas do clube para arcar com o pagamento de salários de jogadores e funcionários. O retorno do ídolo Fred, no último domingo, é uma aposta do clube para impulsionar ainda mais o número de adesões.  O jogador terá uma parte da remuneração variável vinculada ao programa. 

Para voltar ao Flu, Fred aceitou uma redução significativa na remuneração fixa no contrato de trabalho, em relação ao que recebia no Cruzeiro. Até o início do Brasileirão, esse valor será de dois salários mínimos. A compensação virá no adicional pelo direito de imagem e na parte variável dos pagamentos, que incluem participação na linha de produtos, Sócio Futebol, patrocínios exclusivos, venda de camisas e outros projetos de marketing.

No vídeo do anúncio e em diversas postagens já com o ídolo como garoto-propaganda, o Tricolor fez convocações para que os torcedores se associassem. O camisa 9 também fez um agradecimento quando  o clube atingiu a marca de 25 mil ingressos simbólicos vendidos para a reprise da partida  contra o Palmeiras, que garantiu o tetracampeonato brasileiro, em 2012. 

Protocolo do Vasco revela que isolamento social segue necessário; estudo citado gerou polêmica

A reapresentação do Vasco para avaliações físicas, será cercada de cuidados em São Januário. Um rigoroso protocolo em meio à pandemia de COVID-19. Mas estes mesmos muitos detalhes e a polêmica em torno de um estudo no qual o clube se inspira revelam que a população deve seguir preocupada e evitando aglomerações.

Os jogadores  chegaram a São Januário em horários pré-determinados, em períodos intervalados,  estacionaram seus respectivos carros em locais pré-estabelecidos e vão seguir um roteiro, no clube, planejado para que seja evitado contato. Todo cuidado é pouco

Manoel Alves (ACERJ 0242)