O óbvio, que para alguns precisa de provas!

Mandetta vai provar para o Bolsonarismo o que já era óbvio para todos, e que para os fãs da lacração ainda é conspiração de governadores e da “Globo golpista” (vejam vocês, a Globo agora é golpista para essa gente)

O presidente já caiu!

Para o “Bolsolavista” mais tosco, qualquer faísca de sobriedade que se aproxime do “mito” joga um refletor de luz ao que de fato é a criatura (criada pelo ódio ao PT e cultuada pela hoje “mídia golpista”) e isso é o suficiente, para ativar o “Gabinete do ódio”.

Gabinete do ódio é como internamente integrantes do governo passaram a se referir ao grupo formado por três servidores ligados a um dos filhos do presidente, o “02”. Os três assessores produzem relatórios diários com suas interpretações, sobre fatos do Brasil e do mundo, e são responsáveis pelas redes sociais da Presidência da República. O grupo fez com que o terceiro andar do Palácio do Planalto entrasse na mira da CPMI da Fake News. (Fonte: Gazeta do Povo)

E é o que teremos daqui para frente com o Ministro Mandetta, que afirmara em jantar com os Presidentes Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, Câmara e Senado respectivamente, que o presidente Bolsonaro teria lhe dito que pedisse demissão. Pedido refutado por Mandetta: “O senhor que me demita se quiser”.

Mandetta vem ofuscando, até para os Bolsonaristas mais discretos, o brilho do Mito. Sua firmeza de decisões e assertividade nas ações vem isolando o presidente e seu núcleo mais ideológico (os olavistas).

Essa semana, o gabinete do ódio deve partir para cima do Ministro, e lembrem que isso já aconteceu com o ex-Ministro Bebiano, os deputados Joice e Alexandre Frota e, pasmem, até o General Santos Cruz, que conheceu a ira do grupo. Imaginem o que vai acontecer com Mandetta, aquele que talvez tenha, desde janeiro de 2019, sido o único a colocar o presidente nas cordas.

Mas a tragédia maior vai ser um terraplanista/ antivacina no Ministerio da Saude. Acreditem! O Mandetta não é isso tudo, mas entre os que temos, é o melhor.

Então temos duas missões: rezar pela resistência democrática do “Primeiro Ministro” e entender que Bolsonaro já não é mais presidente. Precisamos de uma saída viável neste momento, e convenhamos que tal saída passa longe do Lulopetismo.

Hoje, desde já, temos que começar a construção de uma alternativa de centro-esquerda, que consiga consolidar a proteção aos mais pobres e a estabilidade econômica.

Nomes existem, mas daqui até 2022 muita água vai rolar, e sou capaz de apostar que o General Mourão será o encarregado de entregar a faixa, no topo da rampa!

Gush Mello