Sem sedativo, pacientes intubados ficam acordados e amarrados ao leito

‘Eles ficam pedindo para não morrer’, diz enfermeira do Hospital Albert Schweitzer. Sem sedativos, médicos recorrem a outros medicamentos mais antigos e com mais efeitos colaterais.

O Rio de Janeiro tem o maior volume de pacientes intubados devido à Covid-19 desde o início da pandemia, e funcionários denunciam que a falta de sedativos para o tratamento já começa a causar mortes, como mostrou o RJ1 nesta quarta-feira (14).

Uma enfermeira do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, diz que pacientes com a forma mais grave da doença estão intubados, acordados e amarrados aos leitos devido à ausência dos medicamentos.

Na unidade, há 78 pacientes internados com Covid. Outros 40 estão na emergência.