Desafiando Gigantes; a missão do Voltaço neste sábado | Toque de Primeira

A missão do Volta Redonda neste sábado contra o Flamengo não é nada fácil. Além de atuar no Maracanã onde o rubro negro tem o mando de campo, o time da Cidade do Aço só chegará a final do estadual se derrotar o rubro negro por uma diferença de quatro gols devido a derrota no primeiro jogo por 3 a 0.

A missão é quase impossível mas com base na ficção tudo pode acontecer se o time da Cidade do Aço se inspirar num Filme Desafiando Gigantes que conta a história de uma equipe de Baseball formada por adolescentes de um colégio e que acabou derrotando o campeão nacional dos EUA.

O time dirigido por Neto Colucci sabe das dificuldades, mas os torcedores festejam a boa campanha do time que nos quatro anos seguidos se mantém entre os quatro primeiros colocados no Estadual do Rio de Janeiro.

Ferj define arbitragem para a semifinal entre Flamengo e Volta Redonda

A Ferj definiu o quadro de arbitragem para a segunda partida da semifinal entre Flamengo e Volta Redonda, neste sábado, no Maracanã. O árbitro da partida será Felipe da Silva Gonçalves Paludo, que terá Diogo Carvalho Silva e Carlos Henrique de Lima Filho como assistentes. O árbitro de vídeo será Pathrice Wallace Correira Maia.

Após o 3 a 0 no jogo de ida, o Flamengo tem ampla vantagem para avançar à decisão do Campeonato Carioca. O Voltaço, para se classificar, precisa vencer por quatro ou mais gols de diferença. Além da grande vantagem o rubro negro vem embalado pela invencibilidade na Copa Libertadores da América. Foram três jogos e três vitórias na competição continental.

O técnico Rogério Ceni ainda não decidiu quais jogadores titulares serão poupados, mas não descarta entrar em campo com um time bastante mudado devido ao desgaste provocado pelo fato de estar disputando duas competições. Estadual e Libertadores.

Fluminense tem desgaste mas garante empate em Guayaquil

Depois de uma verdadeira saga para chegar até Guayaquil (no Equador), com direito a escala na Colômbia, o Fluminense empatou em 1 a 1 com Junior Barranquilla na noite desta quinta-feira, no Estádio Monumental de Barcelona. O atacante Borja, ex-Palmeiras, abriu o placar do jogo de pênalti, e o garoto Kayky empatou ainda no primeiro tempo. Com o resultado, o Flu segue líder do Grupo D da Libertadores.

Apesar do empate o time tricolor permanece em primeiro lugar em sua chave devido ao empate em zero a zero na outra partida  entre River Plate e Santa Fé. As duas equipes voltam a campo pela Libertadores na próxima quarta-feira, às 21h (de Brasília). O Fluminense recebe o Santa Fe no Maracanã, enquanto o Junior Barranquilla enfrenta o River Plate em casa.

Antes de entrar em campo os jogadores receberam uma boa notícia. O avião da “Gol” fretado pelo clube e que ficou “preso” na Colômbia, onde seria inicialmente a partida, recebeu autorização para viajar vazio até o país vizinho para buscar a delegação tricolor. Com isso, os jogadores não precisarão voltar a Barranquilla e poderão seguir direto para o Rio de Janeiro na madrugada desta sexta.  

No domingo o tricolor entra em campo para enfrentar a Portuguesa pelas semifinais do campeonato estadual. No primeiro jogo houve empate e um novo resultado igual classifica o Fluminense para a final.

Caso Breno: Vasco nega acidente de trabalho, diz que lesões têm origem no passado e pede perícia

Representado por novo escritório de advocacia, troca promovida após descoberta do aumento de R$ 119 milhões em dívidas trabalhistas em 2020, o Vasco se manifestou no processo movido pelo zagueiro Breno. O clube negou ter havido acidente de trabalho, disse que as lesões sofridas pelo jogador têm origem no passado e ainda pediu a realização de perícia médica no atleta.

Foi em 10 de março que Breno ingressou com ação na 71ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. Ele pediu o pagamento de R$ 13 milhões por conta de salários e direitos trabalhistas não pagos além de indenização. O caso está em fase inicial, e a juíza Kiria Simões Garcia ainda não proferiu sentença.

Breno começou a trajetória em São Januário em 2017, emprestado pelo São Paulo, que aceitou pagar integralmente o salário de R$ 250 mil – na gestão do então presidente Eurico Miranda. O contrato terminaria em dezembro e, um pouco antes (19 de novembro), o atleta teve a primeira lesão no joelho esquerdo – seria operado em 23 daquele mês.

Em janeiro de 2018, as partes acertaram novo vínculo que iria até o final de 2020 – já no mandato do então presidente Alexandre Campello. Mesma remuneração, porém sob responsabilidade do clube carioca. Nesse período, Breno passou por outras quatro cirurgias (três no joelho esquerdo e uma no direito).

Segundo os advogados do atleta, o relatado por Filipe Rino e Thiago Rino, Breno “voltou a treinar com bola e a exercer sua profissão precipitadamente e ainda com dores” em maio de 2018,. O contrato terminou em 31 de dezembro de 2020 e não foi renovado. De acordo com Filipe, o jogador ainda se encontrava em tratamento da última cirurgia, realizada em 14 de novembro de 2019, o que configura, no entender do advogado, acidente de trabalho e obrigatoriedade de ampliar o contrato.

Na defesa assinada pelos advogados Tulio Claudio Ideses, Vinícius Ideses e Marcelo Ideses, o Vasco ressaltou que Breno chegou ao clube com 11 temporadas de carreira profissional e que sofreu a primeira lesão sozinho.

Badalada, profissão de executivo de futebol ganha espaço e busca regulamentação

A evolução do futebol fez surgir uma nova profissão nos últimos anos. Por vezes mais famosos que os presidentes de clubes e em alguns momentos tão badalados quanto alguns jogadores, os diretores executivos de futebol se tornaram fundamentais. Responsáveis por gerir departamentos, contratar reforços, planejar e administrar o orçamento, eles substituíram a velha figura dos cartolas e ajudam a consolidar o crescimento dessa função.

Se até anos atrás nomes como Eurico Miranda, Juvenal Juvêncio, Mustafá Contursi e Alberto Dualib soavam como “poderosos chefões” dentro de clubes, a situação agora é outra. Em vez de uma figura política no controle do futebol, os times têm procurado profissionais especializados nesse tipo de gestão. Quem atua na área tem se articulado até mesmo para que a profissão seja regulamentada no Brasil.

Somente a Associação Brasileira dos Executivos de Futebol (Abex) conta com quase 90 filiados. A fila de interessados em fazer parte desse área só aumenta. A Universidade do Futebol, um dos principais centros de formação da área, avalia ter formado nos últimos oito anos cerca de 2 mil alunos no curso de executivo do futebol. A CBF Academy também abriu uma turma voltada para essa finalidade. Entre os matriculados, 76% tem menos de 45 anos.