Dever de casa cumprido; hora de sonhar mais alto | Toque de Primeira

O Volta Redonda fechou a primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série C com 14 pontos entre os clubes que ainda podem sonhar com a promoção para a série B. É claro que ainda falta muito para que o objetivo final seja alcançado, mas se esquecerem a paixão e houver um raciocínio lógico tudo pode acontecer.

O tricolor de aço disputou 27 pontos e conquistou 14 – três vitorias, cinco empates e uma derrota – em casa foram 12 pontos disputados e 8 conquistados, fora de casa, o clube disputou 15 pontos e conquistou seis. parece pouco para alguns, mas se houver uma comparação de investimentos realizados e as dificuldades que a diretoria teve que enfrentar, a campanha pode ser considerada muito boa. Faltou dinheiro, pois este ano a divisão de receitas das cotas de TV para a disputa do estadual foram ínfimas se comparada aos anos anteriores. O chamados clubes de menor investimentos entre eles o Volta Redonda praticamente ficaram a ver navios. A receita caiu, mas as dívidas anteriores tiveram que ser respeitadas e cumpridas.

Os dois principais atacantes; Alef Manga e Joao Carlos deixaram o clube; a reposição ficou difícil devido ao mercado inflacionado, com isso o técnico Neto Colucci teve que contar com os remanescentes do estadual completados com a garotada pratas da casa e alguns reforços que a diretoria conseguiu contratar. Para o segundo turno a situação pode melhorar, pois serão 15 pontos em casa e 12 fora. Comparando com anos anteriores se o time chegar aos 29 pontos estará assegurado no quadrangular. Para isso basta fazer o dever de casa que a vaga estará assegurada.

A volta do Rolo Compressor

Quem gosta de bom espetáculo certamente deve estar vibrando com as últimas partidas do Flamengo. Com a chegada de Renato Gaúcho voltou a praticar um futebol alegre acrescido de uma técnica que fez lembrar aquele time da década de 70 que ganhou o apelido de Rolo Compressor difícil de ser batido e empolgando multidões.

O Flamengo triste deu lugar a grupo alegre refletido em campo onde os gols acontecem naturalmente e o espetáculo acontece com naturalidade. Na goleada de 5 a 1 contra o São Paulo o tricolor paulista até que começou bem dando a impressão que seria um adversário  complicado, mas com o passar do tempo a sonolência dos primeiros minutos deu lugar a uma tarde de rara inspiração de Bruno Henrique que com uma disposição impressionante marcou três vezes e criou pelo menos outras tantas oportunidades para uma goleada que consagra um grupo que após a saída de Jorge Jesus redescobriu a arte de vencer e convencer aos mais exigentes torcedores que mesmo sendo simpáticos a outros clubes reconhecem que o futebol arte está de volta.

Quando tudo parece florido, surge uma erva daninha para apagar o brilho

Quem assistiu o primeiro tempo e parte do segundo do confronto entre Palmeiras e Fluminense, deve estar buscando ate agra uma explicação para a derrota do tricolor carioca. Mesmo atuando num campo de grama sintética o tricolor carioca demonstrou evolução tática e um volume de jogo que assustou os paulista e não fosse as boas defesas do goleiro o tricolor teria decidido o jogo ainda no primeiro tempo.

Mas a esperança dos torcedores tinha hora marcada para terminar a contusão de Caio Paulista as mudanças erradas feitas pelo técnico Roger Machado e a belíssima contribuição do zagueiro Manoel que sem nenhuma técnica não conseguiu errar a direção da bola colocando nas próprias redes ao invés de desviar para escanteio e de forma bizarra garantiu a vitória  do adversário.

Ginasta de Volta Redonda brilha na fase de classificação nas Olimpíadas

Recebendo uma torcida muito animada dos colegas de equipe, Caio Souza retribuiu o apoio com a maior pontuação no salto. O atleta garantiu o quarto lugar para a final da categoria, com 14.800 pontos. Ele conseguiu realizar um tsukahara com três piruetas no primeiro salto e dois mortais pra frente com meia volta no segundo salto.

BARRAS PARALELAS
As barras paralelas foram outro desafio para a delegação brasileira. E Caio Souza novamente foi o destaque da categoria. O ginasta Voltarredonse que defende o Flamengo conquistou a maior pontuação brasileira, com o total de 14.533 pontos. E novamente Arthur Nory decidiu não entrar em aparelho por conta de sua estratégia. Barretto e Soares também disputaram no aparelho, levando 14.000 e 13.900 pontos, respectivamente.

Racismo no esporte ainda preocupa; Daiane dos Santos confirma

A ex-ginasta Daiane dos Santos falou sobre atos de racismo que sofreu na seleção olímpica de ginástica. Em entrevista à revista Maria Claire, ela contou que algumas pessoas se recusavam a usar o mesmo banheiro que ela. “Acho que não existe uma pessoa preta que não tenha sofrido racismo na vida. O que acontece é que muitas pessoas não entendem o que estão passando, não sabem diagnosticar. No meu caso, sempre foi tudo muito sutil: um olhar diferente, um tratamento diferente. Uma levantada de voz”, disse ela à revista.

“Comigo, houve situações na seleção, nos clubes, de pessoas que não queriam ficar perto, que não queriam usar o mesmo banheiro! Aquele tipo de coisa que nos faz pensar: opa, voltamos à segregação. Banheiros para brancos e banheiros para pessoas de cor. Teve muito isso dentro da seleção. E além da questão da raça, tem a questão de vir do sul, de não ser do centro do país, de ter origem humilde. Ou seja: ela é tudo o que a gente não queria aqui”, continuou. Primeiro ouro na ginástica brasileira em campeonatos mundiais, a atleta disse que essa representatividade repercute por todo o mundo.