Em plena pandemia Prefeito do Rio e alguns clubes querem a volta de público | Toque de Primeira

O Campeonato Brasileiro começou com atraso de três meses por causa da pandemia da covid-19. A doença já matou quase 140 mil pessoas no Brasil. A taxa de contaminação e mortes pela doença vem caindo na média geral do país, mas ainda está em níveis alarmantes, de acordo com especialistas.

Mesmo assim, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse na sexta-feira (18) que permitiria a volta da torcida no estádio do Maracanã para um jogo do Flamengo em outubro —a decisão foi adiada pelo governo do estado do Rio, mas a possibilidade ainda existe. Foi a senha para que dirigentes dos principais clubes do país passarem a discutir, publicamente, o assunto durante o fim de semana. O impasse sobre a presença do público nos estádios movimentou os bastidores da 11ª rodada do torneio.

O que foi discutido, porém, passou mais pela vantagem esportiva que os times do Rio de Janeiro ganhariam com o apoio dos torcedores do que pelo risco que correriam quem aceitasse ir para a arquibancada.

Enquanto o Flamengo se mostra favorável ao retorno de seus torcedores, mesmo que essa liberação se dê apenas no Rio, cartolas de clubes como Atlético-MG, Fortaleza, Grêmio e Santos afirmam que só apoiam o retorno das torcidas se a regra valer para todos os times do campeonato. O Corinthians chegou a ameaçar não entrar em campo, caso o público seja liberado apenas no Rio e não em outras cidades.

Os cartolas, que esperam o retorno da torcida também para aliviar os prejuízos em seu fluxo de caixa, ganharam um aliado inusitado ontem: o governador do Espírito Santo Renato Casagrande anunciou a liberação de até 100 pessoas por jogo em seus estádios. Apesar de não contar com equipes na Série A do Brasileiro, o estado costuma receber partidas de times cariocas em Cariacica, na região metropolitana de Vitória

Voltaço é castigado e perde a chance de liderar

Uma frase do saudoso Abelardo Chacrinha serve de alerta para os jogadores do Volta Redonda “Discoteca, o programa que só acaba quando termina” no futebol não é diferente, “Jogo só acaba quando termina”, foi assim que o Volta Redonda deixou escapar uma vitória tida como certa no sábado em Sorocaba permitindo o time local marcar um ponto precioso mesmo tendo atuado com um time reserva por ter priorizado a disputa das finais do Campeonato Paulista da série A-2

O time da cidade do aço teve amplo domínio da partida, mas faltou competência para decidir o jogo e até mesmo paraadministrar um resultado que o colocaria na liderança do grupo. Foram inúmeras chances desperdiçadas e quando todos jpá comemoravam uma sofrida vitória por 1 a 0 veio o lance fatal. Aos 49 minutos o volante Bruno Barra tentou atrasar e acabou fazendo um gol contra festejado pelos reservas do São Bento que deixam a lanterna do grupo e um alerta para o Volta Redonda Sem velocidade nos contra ataques, sabedoria nas finalizações e experiência na administração de resultado, o sonho da série B ser bem mais difícil. O próximo jogo será domingo (27) ás 15 horas contra o Brusque no Estádio Luso Brasileiro no Rio de Janeiro.

Resultados da sétima rodada (Grupo B)

Londrina 1 x 0 São José, São Bento 1 x 1 Volta Redonda, Ypiranga 2 x 0 Criciúma, Brusque 1 x 0 Tombense e Boa Esporte 1 x 2 Ituano.

O Brusque lidera a chave com 15 pontos, Ypiranga 14, Volta Redonda 12, Londrina 11, Criciúma 09 Ituano 09, São José 08, Tombense 04, São Bento 03 e Boa Esporte 03.

Posse de bola não basta; é preciso competência

A tese defendida pelos analistas de que um clube tem mais posse de bola é superior ao adversário vem sendo desmentida a cada jogo do Fluminense na série A. Contra o Sport Recife o tricolor chegou a ter 79% de posse de bola mas o resultado foi uma vitória dos pernambucanos graças a mais uma falha do lateral Egídio num pênalti inda no primeiro tempo. A partir daí o tricolor teve mais posse de bola maso goleiro do Sport só fez defesas nos minutos finais da partida.

No futebol posse de bola só é vantagem na análise dos comentaristas, para vencer um jogo é preciso qualidade e competência e é o que falta ao tricolor das Laranjeiras no momento. Para piorar, o atacante Marcos Paulo pode estar de saída para o Olympique de Marselha. O negocio pode ser finalizado a qualquer momento.

Vasco sofre com pandemia e culpa Pikachu por derrota

Quarto colocado no Campeonato Brasileiro, na briga por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil e ainda vivo na Copa Sul-Americana. A caminhada do Vasco até aqui tem sido animadora, mas ao mesmo tempo tem encontrado cada vez mais obstáculos que estão se tornando um problema: a covid-19 e o desgaste físico, fruto da maratona insana de jogos. O coronavírus, até então, vinha sendo o principal tormento cruz-maltino. Entre os clubes da Série A, o Vasco está entre os que possui mais casos, com 27 jogadores já infectados desde que o futebol foi retomado, 19 entre atletas e comissão técnica testaram positivo na reapresentação do elenco

Alguns setores do clube criticam o lateral Pikachu pelo pênalti que acabou ocasionando a derrota para o Coritiba e sinalizam com a procura de um novo lateral para o elenco. O lateral-direito, que já não vinha em bom momento, cometeu um pênalti bobo nos minutos finais, o que rendeu a frustrante derrota vascaína na partida.

Espera-se que o Vasco volte com intensidade ao mercado em outubro, tendo como alvos principais o meio de campo e o ataque, jogadores que cheguem para ser substitutos imediatos para Martín Benítez e Germán Cano.

A procura existe também em relação à lateral-direita, ainda mais após a saída de Claudio Winck, que acertou com o Marítimo, de Portugal. Com a fase que Yago Pikachu vem passando, há uma grande chance de que o Gigante coloque reforçar a posição entre as prioridades.

Coronavirus e instabilidade colocam Demenec na corda bamba

A derrota para o Del Vale deixou sequelas no Flamengo. Uma parte da diretoria já questiona o trabalho do técnico DemenecTorrent e o jogo contra o Barcelona em Guayaquil pode ser decisivo para a permanência do Espanhol, embora o vice Marcos Brás descarte qualquer mudança no comando da equipe nos próximos dias.

Avalista principal da contratação do espanhol, o vice de futebol Marcos Braz sabe o tamanho da pressão, mas não gostaria de uma mudança agora, embora saiba que parte de seu capital adquirido com os títulos em série possa ser colocado em jogo. Do outro lado, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice de relações institucionais, capitaneia uma ala (cada vez mais numerosa) pela troca.

O técnico tem problemas para escalar a equipe. Nada menos que seis atletas testaram positivo entre eles; Bruno Henrique, Filipe Luiz, Diego Ribas. Gabriel Barbosa também tem problemas e pode desfalcar a equipe contra o Barcelona. O clube fretou um avião para levar seis garotos recém promovidos da base para completar o elenco

Botafogo conversa com Olympique sobre venda de Luís Henrique

Luís Henrique pode estar vivendo os últimos dias como jogador do Botafogo. O Olympique de Marselha, da França, manifestou um interesse concreto na contratação do jogador, que pertence ao Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul, e está emprestado do Alvinegro. Além do OM, Everton-ING e PSV-HOL também fizeram contatos pelo atacante de 18 anos.

Os empresários de Luís Henrique, que moram no Rio Grande do Sul, vão ao Rio de Janeiro ainda nesta semana para conversarem pessoalmente com a diretoria do Botafogo sobre o futuro do atacante. A venda, apesar do TAC ter a maior parte dos direitos federativos do atleta, precisa ter um consenso.

O portal francês “RMC Sport” noticiou que a negociação gira em torno de 10 milhões de euros (62,6 milhões de reais). O Botafogo tem 40% dos direitos do jogador – caso este valor seja confirmado, o Alvinegro embolsaria 25 milhões de reais.