Grupo formaliza pedido que pode resultar em expulsão de Bandeira do Flamengo | Toque de Primeira

As declarações do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que disse que o Incêndio no Ninho do Urubu dificilmente teria ocorrido se ele ainda estivesse no comando do Flamengo, podem resultar na expulsão do antigo mandatário do quadro social do clube. O grupo “Vanguarda Rubro-negra”, ala de conselheiros capitaneada por Marcelo Vargas, candidato da Chapa Branca na última eleição presidencial, enviou a peça na noite de ontem (26) a Bernardo Amaral, presidente do Conselho de Administração.

Na carta, cerca de 20 conselheiros signatários indicaram que Bandeira pode ter pretensões políticas nas eleições municipais deste ano e afirma que “o pronunciamento inconsequente de um ex-presidente

Estes rubro-negros se apoiam no estatuto social do Fla para defender a abertura de uma investigação. Segundo eles, o ex-mandatário teria infringido duas normas estatutárias: “abster-se de usar qualquer meio de comunicação para veicular expressões desonrosas contra o Flamengo, ou os membros de seus Poderes, em campanha eleitoral, ou em razão de suas funções”, e “veicular expressões desonrosas, por qualquer meio de comunicação, contra o Flamengo, ou os membros de seus Poderes, em campanha eleitoral, ou em razão de suas funções”. O artigo 49 do conjunto de normas do Flamengo prevê suspensão de até 360 dias ou eliminação

O presidente Rodolfo Landim e seus pares procuraram colocar panos quentes no episódio, mas o silêncio foi quebrado por Marcos Braz, vice-presidente de futebol. Em entrevista à FlaTV, Braz não mediu as palavras e atacou Bandeira: “O presidente Bandeira de Mello foi muito infeliz nas declarações. Infeliz está barato para ele. Se analisar bem, foi covarde ou mau caráter. Não conheço muito ele. Esta atitude eu não sei se foi de mau caráter ou oportunista. Quem trabalhou com ele acha que foi de mau caráter, eu acho que foi de oportunista”, disse ele.

Ronaldinho quebra o silêncio e fala pela 1ª vez desde prisão: ‘Nunca imaginei que passaria algo assim’

Pela primeira vez desde que foi preso no Paraguai, Ronaldinho Gaúcho, 40, relatou como foram os 32 dias confinados no Grupamento Especializado de Assunção, onde tinha a companhia do irmão Roberto de Assis, 49. Desde o último dia 7, eles cumprem prisão domiciliar em um hotel de luxo em Assunção, após terem pago fiança.

“Foi um duro golpe. Nunca imaginei que passaria por uma situação dessas. Durante toda a minha vida, busquei atingir o mais alto nível profissional e trazer alegria às pessoas com o meu futebol”, disse Ronaldinho em entrevista exclusiva ao jornal paraguaio “ABC Color”, nesta segunda-feira.

Ao falar do motivo que o levou à prisão, Ronaldinho disse que viajou ao Paraguai para o lançamento de um cassino e também de um livro. Disse ter ficado surpreso quando foi abordado por estar com documentos falsos.

“Tudo o que fazemos é a partir de contratos gerenciados por meu irmão, que é meu representante. Nesse caso, participamos do lançamento de um cassino online, conforme especificado no contrato, e do lançamento do livro ‘Craque da Vida’, organizado com uma empresa no Brasil que tem o direito de explorar o livro no Paraguai”, disse, inicialmente o ex-jogador.

 “Ficamos surpresos ao saber que os documentos não eram originais. Desde então, nossa intenção tem sido colaborar com a Justiça para esclarecer o fato, como temos feito desde o início. Desde esse momento até hoje, explicamos tudo e facilitamos tudo o que a justiça solicitou de nós.”

Ronaldinho e Assis foram detidos em 6 de março acusados de estarem no Paraguai com passaportes falsos. Ambos alegarem que receberam os documentos na sala VIP do aeroporto Silvio Petirossi, em Luque, cidade vizinha de Assunção. Depois foram abordados no hotel e acabaram sendo levados nos dias seguintes ao quartel da Polícia Nacional, que serve como presídio adaptado.

Ronaldinho chegou a interagir com outros presos, distribuiu autógrafos, gravou vídeos a pedidos dos demais detentos e participou até de um campeonato interno de futebol. O ex-jogador de Grêmio, Barcelona, Paris Saint-Germain, Milan, Atlético-MG, entre outros, virou uma atração.

“Todas as pessoas me receberam com bondade. Jogar futebol, dar autógrafos,

estar em fotos, tudo isso faz parte da minha vida, não tenho motivos para parar de fazê-lo, muito mais com pessoas que estão passando por um momento difícil como eu estava”, disse.

PL na Câmara ajuda clubes, mas blinda má gestão e retira direitos de atleta

Mais um projeto de lei muito importante para o esporte está na Câmara dos Deputados. E, de novo, tem sido pouco analisado e discutido por todos os personagens do movimento esportivo brasileiro. E isso pode custar caro.. ao atleta. Na quinta-feira, o deputado federal Arthur Maia (DEM_BA) apresentou o projeto na Câmara dos Deputados. Ele é um socorro aos clubes que passam por dificuldades em função da crise provocada pelo coronavírus. Até aí, importante. Mas é também fundamental entender sob que condições os clubes terão benefícios fiscais, previdenciários e trabalhistas. E também analisar por que o atleta terá que pagar uma parte significativa dessa conta.

O projeto 2125/2020 tem como objeto central o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, o Profut.. Pelo projeto, os clubes teriam congelados os pagamentos das parcelas do programa por 12 meses. E, mais, ele também prevê que, durante o período de calamidade pública provocada pelo novo coronavírus, aprovada no Congresso em 20 de março, o dinheiro arrecadado com a loteria Timemania seja repassado diretamente aos clubes. Hoje, a receita é repassada diretamente para a Receita Federal, que abate o valor da dívida dos clubes com a União.

– O artigo 4 do PL estabelece que nos próximos 180 dias, o clube não precisa recolher o Fundo de Garantia do atleta. E, vai além, determina que o atleta não poderá pedir rescisão do contrato de trabalho, conforme o estabelecido pelo artigo 31 da Lei Pelé em caso de inadimplemento. – Já o artigo 6 do PL também modifica a cláusula compensatória, a multa que o clube precisa pagar ao atleta em caso de demissão, também estabelecida pela lei do esporte, a Lei Pelé.

Heitor seguirá no Voltaço por mais um ano

A diretoria do Volta Redonda segue negociando renovações de contratos com seus principais jogadores. O primeiro a assinar um novo compromisso deve ser o zagueiro Heitor que teve o contrato encerrado no inicio do mês e vinha negociando com a diretoria. Segundo o diretor Flávio Horta Junior o zagueiro deverá seguir no clube e a assinatura de um novo contrato deverá acontecer em breve.

O clube pretende manter para o segundo semestre a maioria dos jogadores que tiveram seus contratos encerrados este mês de abril entre eles o meia Bernardo e o lateral direito Oliveira.

Uma outra noticia dos bastidores diz respeito as divisões de base. No dia 24 a Federação de Futebol do Rio de Janeiro convidou o Volta Redonda para fazer parte de uma comissão de estudos para apresentar proposta de melhoria aos critérios de clube formador. O Rio será representado por seis clubes que obtiveram o certificado de clube formador entre eles o Volta Redonda.

Manoel Alves (ACERJ 0242)