Luiz Antônio dos Santos, duas vezes campeão da maratona de Chicago, morre aos 57 anos | Toque de Primeira

O atletismo brasileiro está de luto. Luiz Antônio dos Santos, maratonista com uma série de títulos na carreira, faleceu neste sábado, aos 57 anos, por conta de uma parada cardíaca. Conhecido como o Maratonista de Aço, morreu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, enquanto assistia televisão em sua casa.

Ex- funcionário da CSN onde se aposentou devido a Leucopenia, resolveu se dedicar ao esporte fazendo exercícios e caminhadas no bairro Água Limpa onde morava. A primeira grande conquista foi na São Silvestre em São Paulo quando superou vários atletas internacionais os africanos que até então dominavam a disputa.

Luiz Antônio foi medalha de bronze na maratona no Mundial de 1995, até hoje única medalha do país nesta prova, além de ter vencido duas vezes a maratona de Chicago (1993/94) e ter terminado em décimo lugar nas Olimpíadas de Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996. O seu recorde pessoal veio na Maratona de Roterdã-1997, na Holanda, com 2h08m55.

Após encerrar a carreira, em 2005, o maratonista estudou para se tornar treinador e criou a LUASA, uma equipe cuja sigla é tirada do seu nome. O time mantém um intercâmbio com fundistas africanos, especialmente do Quênia, que veem ao Brasil para treinar e disputar corridas de rua.

Os familiares fizeram o velório sábado  em Taubaté e  no domingo,  na Capela de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, onde nasceu no dia 6 de abril de 1964. O sepultamento ocorreu às 11 horas no Cemitério do Retiro.

Voltaço consegue centralização de dívidas trabalhistas

Voltaco obtém decisão para Centralização de Execuções Trabalhistas

O Volta Redonda FC conquistou uma grande vitória fora das quatro linhas nesta quinta-feira, dia 3. Por meio de seu departamento jurídico, obteve na Justiça do Trabalho, o direito à Centralização de suas execuções trabalhistas, com base na Lei 14.193/2021, com a consequente suspensão de todas as execuções em curso, que totalizam cerca de R$ 2,1 milhões de reais e colocava em risco as operações do clube.

Com isso, todas as execuções foram suspensas, evitando qualquer tipo de penhora contra o clube, que apresentará um Plano de Credores e passará a destinar 20% de sua receita corrente mensal para a quitação dessas dívidas em até 6 anos.

– É mais uma grande conquista administrativa, que a reafirma o nosso compromisso de seguir no caminho da austeridade e responsabilidade com as finanças do clube. Desde que assumimos, estamos buscando pagar as dívidas do clube e esta decisão de centralizar as execuções trabalhistas irá ajudar bastante neste processo, já que não teremos mais o risco de ter uma penhora inesperada e que atrapalharia nossas operações mensais – destacou o vice-presidente e vice jurídico Flávio Horta Júnior.

Botafogo pode garantir acesso na próxima rodada contra a Ponte Preta

A goleada por 4 a 0 em cima do Vasco deu a liderança da Série B ao Botafogo e também a possibilidade de conquistar o acesso para a primeira divisão já na próxima rodada. Para isso, porém, precisará fazer algumas contas.

Como o jogo contra a Ponte Preta será às 19h (de Brasília) da próxima quinta-feira, o Botafogo já vai entrar em campo sabendo se tem como subir no Moisés Lucarelli. Para garantir o acesso, o time de Enderson Moreira precisa vencer a Ponte, mas também necessita de outros resultados na rodada.

Os 62 pontos na tabela e a liderança na competição dão certa tranquilidade para o Botafogo. Nunca, na história da Série B por pontos corridos, um time que tivesse 62 pontos na 34ª rodada deixou de subir ao fim da competição. O atual formato é disputado desde 2006 e, de lá para cá, em oito anos o quarto colocado subiu com 62 pontos ou menos.

Nenê deixa o campo aos prantos e desabafa: “Vou ficar até o Vasco subir, igual da primeira vez”

Único poupado pelos torcedores do Vasco em São Januário na histórica derrota por 4 a 0 para o Botafogo, que diminuiu ainda mais as chances de subida do time para a Série A, Nenê deixou o campo em lágrimas. Em entrevista à reportagem da TV Globo, o veterano meia de 40 anos fez um desabafo emocionado:

– Estamos juntos aqui dentro. Ninguém estar separado e temos que ter vergonha na cara mesmo. Estou assim porque é a segunda vez que venho ajudar e sinto que falhei. Mas Deus sabe de todas as coisas. Não vou baixar a cabeça. Sei que dei tudo de mim e vou continuar dando até o último segundo. Vou ficar até o Vasco subir, igual da primeira vez.

A falta de respeito chega ao futebol

Era previsível que o clima esquentaria no segundo turno do Campeonato Brasileiro, com a disputa por título, vagas na Libertadores e a luta contra o rebaixamento acompanhadas por arquibancadas novamente cheias.

Por um lado, o ambiente ganha um componente emocional valioso demais para o futebol. Por outro, carrega efeitos colaterais bastante conhecidos – e muitas vezes lamentáveis. Patrick, jogador do Internacional, provocou confusão ao fim do Gre-Nal ao segurar dois caixões de papelão com o distintivo do Grêmio. Não é papel do jogador tentar humilhar o rival de forma gratuita, ainda mais quando este rival está em situação caótica e desesperadora, como o Tricolor. Torcida pode delirar com a provocação, mas é uma atitude baixa, ainda mais quando feita num cenário covarde: com o adversário ainda no gramado e só com torcedores colorados no Beira-Rio, já que os tricolores estão afastados dos estádios por causa da selvageria cometida na Arena do Grêmio após a derrota para o Palmeiras.

A rivalidade gaúcha, que para muita gente é a maior do Brasil, é moldada também em provocações, mas a atitude do jogador do Inter ultrapassa este limite – e aí não importa se jogadores do Grêmio já fizeram cenas semelhantes no passado. No fim de semana em que o Brasil, que ainda carrega todos os tristes números da pandemia, ainda estava de luto pela trágica morte da cantora Marília Mendonça, faltou nobreza a Patrick. O momento pede mais compaixão e menos ódio.

Definidos os quatro promovidos para serie B

Série C.

O tombense foi o único clube do Grupo B, onde estava o Volta Redonda que conseguiu se classificar para a série a segunda divisão em 2022. Clubes tradicionais como; Paysandu (PA) e Botafogo (PB) também ficaram de fora. O fato mais surpreendente ocorreu com o Santa Cruz (PE), clube de maior torcida em Pernambuco que acabou rebaixado para a série D

 O Ituano bateu o o Botafogo-PB por 3 a 1 e disputará a final contra o Tombense, que já estava classificado. Os jogos acontecerão nos próximos dois domingos. Criciúma e Novorizontino também garantiram vaga para a Série B.

Série D.

 A Aparecidense venceu o Campinense por 1 a 0 no jogo de ida da final e joga por um empate no próximo sábado para garantir o título inédito. Além dos finalistas, Atlético-CE e ABC já estão garantidos para a Série C.