Presidente do Palmeiras sobre Fla: Quem não quer ser provocado, ganhe

Maurício Galiotte não viu problemas nas recentes comemorações de jogadores do Flamengo, cantando músicas ironizando o Verdão, e só pede para não ter ofensa

Na chegada ao Pacaembu, onde o Palmeiras enfrenta o Santos, neste sábado, pelo Campeonato Paulista, Maurício Galiotte tratou com naturalidade as recentes provocações vindas do Flamengo. Ao ser questionado sobre os jogadores do time carioca cantando que o Verdão não tem Mundial nem Copa São Paulo de Futebol Júnior, o presidente falou que a solução é ganhar.

– Se você não quer passar por provocação, vai ganhar. Ganha que não tem provocação, passa a provocar. Futebol é isso: precisa ganhar para poder fazer as brincadeiras com o adversário. Se não ganha, precisa aguentar as provocações e trabalhar cada vez mais para reverter isso e ganhar – comentou o dirigente, sem apontar nem que os rubro-negros passaram do limite.

– Futebol é isso aí. Quem gosta de futebol, trabalha e está no futebol, sabe que faz parte. Quem perde, vai sofrer provocação. Quem precisa avaliar (se passa dos limites) é quem faz as provocações. Mas, no futebol, precisa ter esse tipo de coisa – incentivou.

Durante a conversa sobre o assunto, foi lembrado que os jogadores do Palmeiras também provocaram o Flamengo na comemoração do título brasileiro de 2018, quando os cariocas, que chegaram a ocupar a liderança, foram vice-campeões. Para Galiotte, o que precisa é ter respeito e não haver ofensa, principalmente entre os dirigentes.

– Entre os dirigentes, precisa ter uma posição mais equilibrada, com mais respeito. obviamente, com uma brincadeira ou outra, mas sempre em alto nível e bom tom, para que as coisas não saiam do controle. Mas com o torcedor não tem jeito e, com os jogadores, faz parte do espetáculo, engrandece o espetáculo. Só não pode ofensa – definiu, apontando que, apesar das provocações, o Flamengo ainda não é o maior rival do Palmeiras.

– É um grande clássico, também. Mas não é maior do que Palmeiras x Corinthians, nosso maior clássico – afirmou.