Vitima do próprio erro | Toque de Primeira

O empate com gosto de derrota sofrido pelo Volta Redonda em casa contra o Paysandu, nos faz lembrar frases e fatos ocorridos que servem de lição para técnicos e jogadores profissionais. Não foi a primeira vez, o tricolor de aço já havia pago caro por pequenos descuidos no passado eu acabaram custando caro e frustrando os torcedores já comemoravam um feito extraordinário dentro de um confronto direto. Certa vez em pleno estádio da cidadania num jogo importante contra o Bangu a virada ocorreu nos minutos finais. O time vencia por 1 a 0 aos 45 minutos do segundo. O árbitro decreto quatro minutos de acréscimos e o time de garotos do Bangu viraram para 2 a 1 gols de Thiago Galhardo e Pipico. Uma dura lição que se repetiu contra o Paysandu que até aos 37 minutos perdia por 2 a 0 e conseguiu o empate já no último segundo dos cinco minutos de acréscimo.

Fatos como este no faz lembrar frases históricas como “ O jogo só acaba quando termina”, Abelardo Barbosa (Chacrinha) e aquela do saudoso Gentil Cardoso; “ Se meu time estiver ganhando, o jogo acaba aos 30 minutos. A partir da partir daí é bola pro mato porque o jogo é de campeonato”, um chutão para qualquer lado, uma falta no campo do adversário, uma simulação para parar o jogo, não é bonito, mas pode ser muito eficaz, afinal, “ O bom remédio é amargo mas resolve”.

Aquela falta próxima da área aos 37 minutos do segundo tempo muito bem cobrada por Marcelo acordou o “Papão do Curuzu), e um erro de passe num contra ataque aos 49 minutos propiciou um cruzamento para a área e uma cabeçada de Leandro Silva que decretaram um empate improvável e o sonho do time da Cidade do Aço passar a semana no topo da tabela. Olávio e Rafael Tanque  haviam marcado para o tricolor de aço que terá que buscar longe de casa os pontos perdidos, frutos de erros próprios e  os méritos de um adversário colocou em prática a frase;” O jogo acaba só quando termina”.

Prefeitura de BH volta a proibir público em jogos de futebol 

 

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou neste domingo que voltará a proibir a presença de torcida nos estádios da cidade. Desta forma, a administração municipal cancelou a reunião que teria com representantes dos clubes e do Mineirão nesta segunda-feira

Belo Horizonte teve dois jogos com a liberação parcial de público nos últimos dias: Atlético-MG x River Plate (pela Libertadores) e Cruzeiro x Confiança (pela Série B).

Porém, segundo o comunicado oficial da capital mineira, a decisão de retomar a proibição “foi tomada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 diante do descumprimento das regras e dos protocolos estabelecidos para a realização das partidas”.

O prefeito Alexandre Kalil já havia manifestado sua insatisfação com a forma como foi conduzida a volta de público na partida do Galo.

Confira o comunicado oficial da Prefeitura de Belo Horizonte

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que a reunião desta segunda-feira, com representantes do Mineirão e dos clubes de futebol, foi cancelada.

Será publicada na próxima edição do Diário Oficial do Município portaria que proíbe torcida nos estádios da capital.

Após análise dos dois eventos teste realizados na última semana, a decisão foi tomada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 diante do descumprimento das regras e dos protocolos estabelecidos para a realização das partidas.

Globo envia carta aberta a clubes das Séries A e B

 

A Globo enviou uma carta aberta aos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. No texto, a empresa destaca a histórica parceria com as equipes para as transmissões das competições nacionais desde os anos de 1970 e registra o entendimento de que o projeto de lei que dá às equipes o direito de arena, a chamada “lei do mandante”, pode ser um importante passo na evolução do futebol no país.

Aos 40 clubes da Série A e B do Campeonato Brasileiro de Futebol 2021,

Nos últimos meses muito tem se falado da relação da Globo com o futebol. Alguns tentam nos colocar como opositores de vocês, clubes. Em quase cinco décadas de parceria e investimentos, temos certeza que nossos caminhos foram convergentes e tiveram objetivo comum: um futebol forte e equilibrado para o torcedor. Como em toda parceria, existiram divergências que foram resolvidas com diálogo e negociação, sem perder de foco o objetivo de fortalecer a maior paixão nacional.

Não podemos deixar de lembrar dessa história, que foi dedicada à valorização do esporte que é a paixão de todos nós. Desde a década de 70, a Globo transmite as competições dos clubes do futebol brasileiro. Na década de 90 ajudamos na organização do calendário e na padronização do sistema de disputas das competições nacionais. Em 1997 criamos com vocês o PPV do futebol nacional, do qual somos sócios. Em 2003 foi criada a fórmula de disputa atual do Campeonato Brasileiro, com o sistema de pontos corridos e, mais recentemente, a partir de 2019, construímos juntos um novo modelo mais justo e equilibrado de divisão de receita dos direitos transmissão, seguindo as experiências de sucesso das ligas europeias de futebol. Esses são alguns poucos exemplos importantes da nossa trajetória conjunta.

Acreditamos muito no futebol brasileiro e, por isso, nunca medimos esforços para desenvolvê-lo como um negócio lucrativo para todas as partes. Destinamos bilhões de reais aos direitos de transmissão todos os anos. Fora o alto investimento na promoção das competições, na contratação dos melhores profissionais para as transmissões e cobertura dos jogos e na implantação de tecnologia de ponta para entregar ao torcedor transmissão de alta qualidade nas diversas plataformas. Nenhuma outra empresa investe tanto, e com tanta consistência, no futebol nacional. Nossa esperança se amplia nesse novo momento em que o futebol aponta para uma maior união entre os clubes, algo que acreditamos ser fundamental para o melhor desenvolvimento do Campeonato Brasileiro.

Técnico comete falta em atacante na Série D do Brasileirão

 

Só o Campeonato Brasileiro é capaz de proporcionar cenas tão inusitadas quanto a flagrada na Série D da competição. Na vitória do Moto Club por 3 a 1 contra o Juventude-MA, na tarde desse sábado (21), o treinador do Juventude, Marcinho Guerreiro, saiu da área técnica, entrou em campo e cometeu uma falta no atacante rival, Henrique. No vídeo, é possível ver o atacante do Moto Club correr em direção à bola, que saiu na lateral perto de onde o treinador estava. Com o jogo parado, Henrique tenta dominar a bola, mas é surpreendido por um pisão do técnico Marcinho, que defendeu o Moto Club em mais de 200 partidas atuando como volante. O lance ocorreu nos minutos finais do primeiro tempo.

Além da reclamação de jogadores, o treinador recebeu o cartão amarelo do árbitro Luiz Paulo da Silva Aniceto. O confronto foi vencido pelo Moto com gols de Ted Love, Felipe e Codó. O zagueiro Dedé descontou para o Juventude.

 

Herança: Mãe e filha vão representar o Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio

Lethicia Rodrigues descobriu a paixão pelo tênis de mesa em casa. Aos 18 anos, a brasileira se prepara para estrear nos Jogos de Tóquio 2020. Na Vila, Lethicia terá a companhia da mãe, Jane Karla, que já participou de três Paralimpíadas.

– Minha mãe é o meu principal modelo de força. Ver o quanto é uma mulher forte, independente, me dá força para continuar também – disse Lethicia.

Jane teve paralisia cerebral e começou no paradesporto apenas aos 28 anos. Mas o início tardio não a impediu de atingir o alto rendimento e se tornar pentacampeã parapan-americana no tênis de mesa. Foram duas Paralimpíadas (Pequim 2008 e Londres 2012) com a raquete na mão e o olhar atento às bolinhas.

Na Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a goiana deu uma guinada surpreendente após enfrentar um câncer de mama. Curada, ela escolheu uma nova modalidade: o tiro com arco. O prazo para treinar e conquistar uma vaga foi curto: apenas um ano. Mas ela conseguiu se classificar para a competição na cidade carioca e terminou na quinta posição.

– Foi muito engraçado, porque nos meus primeiros tiros as pessoas falaram: “Caramba, como você conseguiu fazer isso?”. Um tiro lá, outro aqui, outro ali e um bem pertinho do amarelo. É esse esporte que eu vou fazer, desde lá, eu não larguei mais – falou Jane.