Voltaço “verga mas não quebra” | Toque de Primeira

O ano de 2020 foi um dos mais difíceis para o esporte mundial. A Pandemia do Coronavirus atingiu o mundo provocando cancelamento de competições, proibições da presença de público nos Estádios, perda de arrecadação com patrocínios e cotas de TV, um verdadeiro terremoto que derrubou gigantes e fez , desabar horizontes considerados consolidados no esporte.

Este fenômeno atingiu o esporte brasileiro e particularmente os clubes de menor poderio financeiro. No Volta Redonda a Pandemia causou estragos com a perda de algumas fontes de receita como as cotas de transmissão de jogos devido ao cancelamento do contrato da Globo com a Federação. Os prejuízos aumentaram com o fechamento do Estádio da Cidadania devido a instalação de um Hospital de Campanha, obrigando o clube a ter que mandar os jogos da Série C no Estádio Luso Brasileiro. Em consequência os gastos aumentaram com deslocamento da delegação, hospedagem, alimentação sem citar que sem um local fixo houve um prejuízo técnico do desempenho dos jogadores com reflexos imediatos nos resultados de vários jogos.

Até as equipes de base foram afetadas  tendo que mandar os jogos no campo da Fazenda Carvalheira em Vassouras distante pelo menos 50 quilômetros do local onde o clube realiza seus treinamentos. Apesar dos problemas o time profissional conseguiu permanecer na terceira divisão nacional e o sub-20 chegou as finais da Taça Rio sendo um dos melhores do Estado em 2020. Com tantos problemas a velha frase; “Voltaço verga mas não quebra”, nunca esteve tão verdadeira na história do tricolor de aço. Que 2021 seja iluminado para dirigentes , jogadores e torcedores do clube que representa uma das regiões mais importantes do Estado do Rio de Janeiro.

Frente Nacional Antirracista e CBF se unem na Pandemia

Representada por diferentes lideres de movimentos negros, a Frente Nacional Antirracista este na sede da CBF na terça-feira para apresentar o programa de combate ao racismo no futebol brasileiro. O grupo se reuniu com o Presidente Rogério Caboclo, e foi liderado por dois dirigentes da CUFA (Central Única das Favelas) , Preto Zezé (Presidente) e Celso Athayde  (fundador da entidade).

Além dos representantes da CUFA, o grupo contou ainda com as presenças de Laura Astrolábio, Geraldo Coelho da Frente Favelas do Brasil e Marcelo Santos, do Centro de Articulações de Populações Marginalizadas, além de membros da Fundação Zundara. O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo foi convidado mas não compareceu.

Além de várias ações para combater atos de racismo nos Estádios Brasileiros, o encontro serviu para prestar contas de uma iniciativa da CBF e jogadores profissionais para auxilio as famílias carentes durante a pandemia. Foram doados R$ 5 milhões para as famílias desamparadas, muitas sem uma renda fixa e que ficaram de fora do programa de auxilio emergencial. Este dinheiro foi entregue e distribuído através das entidades; Ação da Cidadania, Transforma Brasil e Central Única das Favelas. Foram contempladas 32 mil famílias.

Rússia é banida da Olimpíada de Tóquio e da Copa 2022, decide tribunal.

O CAS (Tribunal Arbitral do Esporte) emitiu parecer desfavorável para a participação da Rússia na Olimpíada de Tóquio após um recurso movido pela agência antidoping local. Com isto, o país está proibido de enviar atletas à competição, que tem previsão para acontecer em julho de 2021. A punição também vale para a próxima Olimpíada e para a Copa do Mundo do Qatar de 2022

“O painel do CAS determinou por unanimidade que a RUSADA (Agência de Antidoping da Rússia) não está em conformidade com o Código Anti-Doping Mundial (WADC) em conexão com sua falha em obter a entrega dos dados subjacentes para a WADA”, iniciou o tribunal. A punição, no entanto, passou de quatro para dois anos, de acordo com o CAS. “Como consequência, o painel emitiu uma série de ordens que entram em vigor em 17 de dezembro de 2020 por um período de dois anos, ou seja, até 16 de dezembro de 2022.” Diante disso, atletas russos até podem participar de competições internacionais, mas sem nenhuma alusão ao país. Isso, na prática, obriga a criação de equipes e uniformes neutros.

A triste realidade tricolor

A turma que engrossou o coro “fora Odair”, deve estar em dúvida de quem será o próximo pedido para desaparecer da história tricolor. Quem assistiu os jogos do Fluminense contra Vasco e Atlético de Goiás chegou  a triste conclusão; o problema não era Odair Helllman. Na verdade ele deveria ser canonizado como um santo que conseguiu transformar água em vinho ao conseguir colocar o fraquíssimo elenco tricolor entre os possíveis classificados para torneios internacionais como a Copa Libertadores da América.

Odair foi embora e a realidade veio a tona. O Fluminense precisa muito mais de bons jogadores do que um técnico capaz de fazer a engrenagem funcionar. Não vamos citar nomes, mas para ser um time confiável é preciso contratar; um zagueiro, dois laterais, dois volantes, um  meia de ligação e três atacantes. O atual time do Fluminense consegue ser confuso no setor de defesa, não marca e nem apoia pelas laterais, não tem proteção no meio campo, não tem um jogador referência para fazer a conexão meio campo ataque e não tem bons finalizadores. Ao ler esta critica você deve estar pensando que sou meio louco, mas não é isso. Tudo aconteceu porque Odair Hellmann  cujo sobrenome  lembra maionese, na verdade conseguiu dar tempero a um prato que não serve de alimento para o mais fanático torcedor de um clube “tantas vezes campeão”.

A linda trajetória de outro tricolor

Se no Rio a torcida tricolor anda angustiada com a performance da equipe nos últimos dois jogos, em São Paulo a torcida do tricolor paulista anda rindo de orelha a orelha com a bela campanha dos comandados de Fernando Diniz. E olhe que atual treinador líder do Campeonato Brasileiro foi contestado pelos torcedores do Rio que não conseguiram entender que em plena disputa o grupo foi praticamente desmontado devido ao assédio sobre os melhores jogadores e a falta de condições para garantir um elenco de qualidade ao longo das disputas.

No São Paulo foi diferente; Bons jogadores, salários em dia, planejamento profissional e boas condições de trabalho. Fernando Diniz mostrou que é um dos mais modernos treinadores da atualidade e o resultado reflete em campo. Uma campanha espetacular de um time que entrou na disputa sonhando para obter uma vaga em torneios internacionais e que ao longo da competição descobriu que pode brigar por títulos com outros gigantes como; Flamengo, Atlético (MG), Grêmio, Palmeiras e Internacional.