Seleção Solidária vai atender 32 mil famílias em situação de vulnerabilidade por dois meses | Toque de Primeira

Futebol e solidariedade lado a lado. Em uma ação conjunta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), comissão técnica e atletas recentemente convocados para a Seleção Brasileira, teve início na terça-feira, 21, o Movimento Seleção Solidária, cujo objetivo é atender famílias em situação de vulnerabilidade em todo o país.

Com o total de R$ 5 milhões já arrecadado, será possível atender 32 mil famílias pelos próximos dois meses, através das entidades Ação da Cidadania, Central Única das Favelas (CUFA) e Transforma Brasil.

Juntos, os jogadores que estiveram em convocações recentes da Seleção Brasileira, a comissão técnica e o Presidente da CBF, Rogério Caboclo, fizeram doações que somaram um total de R$ 2,5 milhões. Como compromisso assumido com os atletas, a CBF dobrou este valor, totalizando R$ 5 milhões, que agora serão encaminhados para a compra e distribuição das cestas básicas.

Em sua segunda fase, o Seleção Solidária terá como desafio convocar outros atletas e os torcedores em geral e, assim, conquistar novas adesões para este desafio do bem. Por meio das redes sociais da CBF e dos jogadores, a ideia é unir forças para que mais doações cheguem às três entidades e possam atender um número ainda maior de pessoas. Todos os valores doados e repassados às instituições, bem como a aplicação desses recursos, serão monitorados pela EY, que atuará de forma voluntária neste projeto.

Os interessados em contribuir poderão fazer seus depósitos diretamente na conta corrente disponibilizada pela Ação da Cidadania, que irá centralizar a arrecadação e depois repassará parte dos recursos para as outras duas entidades.

Razão Social: Associação Comitê Rio da Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida

CNPJ: 00.346.076/0001-73

Banco: Itaú

Agência: 0417

Conta Corrente: 65.638-6

Movimento Seleção Solidária

Participaram da arrecadação dos valores doados: Alex Sandro, Alex Telles, Alisson, Aloísio Rocha, Allan, Arthur, Bruno Baquete, Bruno Guimarães, Bruno Henrique, Casemiro, César Sampaio, Cléber Xavier, Daniel Alves, Danilo, David Neres, Diego Ribas, Douglas Luiz, Éder Militão, Ederson, Everton, Everton Ribeiro, Fábio Mahseredjian, Felipe, Fernandinho, Filipe Luís, Gabriel Barbosa, Gabriel Jesus, Geromel, Guilherme Passos, Hamilton Correia, Juninho Paulista, Lucas Paquetá, Luis Vagner Vivian, Marquinhos, Matheus Bachi, Miranda, Neymar, Pablo, Paulinho, Philippe Coutinho, Renan Lodi, Renato Augusto, Richarlison, Roberto Firmino, Rodrigo Caio, Rodrigo Lasmar, Rodrygo, Rogério Caboclo, Santos, Taffarel, Taison, Tite, Thiago Silva, Thomaz Koerich, Vinícius Rodrigues, Weverton e Willian.

Sobre a Ação da Cidadania

Fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a Ação da Cidadania nasceu em 1993, formando uma imensa rede de mobilização de alcance nacional para ajudar 32 milhões de brasileiros que, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estavam abaixo da linha da pobreza. Criada no auge do Movimento pela Ética na Política, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida se transformou em um dos movimentos sociais mais reconhecidos do Brasil. Seu principal eixo de atuação é uma extensa rede de mobilização formada por comitês locais da sociedade civil organizada, em sua maioria compostos por lideranças comunitárias, mas com participação de todos os setores sociais. O Ação da Cidadania lançou diversos projetos ao longo dos últimos 27 anos e conquistou grande notabilidade através deles, como o Natal sem Fome. Passou a desenvolver o Ação contra o Corona desde o início da pandemia, com objetivo de levar alimentos para os mais atingidos pela crise do coronavírus.

Bandeira de Mello garante que incêndio no Ninho não teria acontecido se ainda fosse presidente

Após Eduardo Bandeira de Mello afirmar que, se ainda fosse presidente do Flamengo, provavelmente o incêndio no Ninho do Urubu que vitimou 10 atletas da base “não teria acontecido”, a atual diretoria do clube se posicionou, em nota oficial, apontando os motivos pelo qual o ex-mandatário foi indiciado no inquérito policial sobre o caso – o qual agora está a cargo do Ministério Público do Rio de Janeiro. Na quarta-feira, em nova entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN, Bandeira citou o planejamento da sua gestão em relação aos Garotos do Ninho para voltar a se colocar da mesma forma sobre a questão.

Em entrevista ao jornalista, Eduardo Bandeira de Mello – que esteve no comando do clube da Gávea entre 2013 e 2018 – fez questão de reiterar que não fez qualquer tipo de acusação à nova direção ou a qualquer funcionário do clube. “Seria uma irresponsabilidade”, afirmou o ex-mandatário do Flamengo.

Como fui, ao longo desse tempo, o único dirigente indiciado por homicídio doloso, tenho todo interesse que tudo seja esclarecido. Até porque estou vendo pessoas que respeito fazendo ilações e comentários baseados em aspectos totalmente falsos. A entrevista do último domingo repercutiu. Eu não falei nada ali do que já havia falado na CPI da Alerj. O que falei, em momento algum, ataca quem quer que seja. Aliás, na minha história no Flamengo, nunca ataquei ninguém. Eu já fui atacado várias vezes, por várias pessoas, com ameaça de agressão física e tentativa de expulsão de clube, levantamento de suspeitas que eu teria agido irregularmente na venda do Paquetá, na compra do Vitinho. Quando aconteceu a tragédia, eu já não podia mais ser presidente, mas, como deixamos em dezembro dois CTs prontos, um novinho em folha para o profissional e outro que já vinha sendo usado pelos profissionais desde 2016 para a base, e a base do Flamengo já estava ocupando, no final de dezembro, o CT 1, como o chamamos. Isso é documentado, existem registros de que os jogadores do Flamengo já estavam ocupando o CT novo. Então, o nosso planejamento era que o CT novo seria inaugurado até novembro, o time profissional faria sua última partida em 2 de dezembro e entraria de férias, assim como a base, e, quando o profissional voltasse (em 2019) iria disputar a Florida Cup e só voltaria no final de janeiro. Então, o CT que os profissionais ocupavam poderia ser ocupado pela base imediatamente, em dezembro. Bastavam ligeiras adaptações, aumentar o número de camas, coisas assim. A maioria da base estava de férias, mas o Sub-17 não estava, foi para a final da Copa do Brasil. E, nessa final, já ocuparam o CT 1. E foi por isso que disse. De acordo com o nosso planejamento, não teria havido o incêndio pois os meninos já teriam se mudado. Isso é límpido, cristalino e baseado em fatos – garante Bandeira de Mello
O ex-Presidente disse que jamais acusou qualquer dirigente do Flamengo o que existe é muito disse me disse, e voltou a afirmar que se estivesse sido seguido o planejamento nada teria acontecido.

Seria uma irresponsabilidade minha atribuir culpa a qualquer pessoa. O que eu disse é que, baseado no nosso planejamento, não teria acontecido. E falei também que, durante os seis anos que fiquei lá, não aconteceu nada parecido. O que não significa que, acontecendo 39 dias depois que saí, alguém tenha culpa disso – finalizou

Voltaço aguarda permissão das autoridades para definir data de reapresentação do elenco

Planejando a maneira mais segura de retomar os trabalhos, a diretoria do Volta Redonda irá seguir o protocolo Jogo Seguro, desenvolvido pela Fferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) em parceria com os médicos dos clubes que disputam a Série A do Campeonato Carioca. Com isso, a diretoria tricolor destaca que ainda não tem uma data definida para o retorno dos treinos, que só irá acontecer após a permissão das autoridades competentes.

Segundo o vice-presidente do Esquadrão de Aço Flávio Horta Júnior, a Ferj vem tendo uma postura exemplar durante as conversas com os clubes, indo ao encontro do que o Voltaço pensa, que é só retornar aos trabalhos quando for seguro.

A preocupação número um sempre foi a segurança de todos os envolvidos, não apenas os atletas, mas também as comissões técnicas, arbitragem, gandulas, dentro outros profissionais que estão envolvidos em uma partida. A Fferj está trabalhando incansavelmente na busca de soluções, se reunindo com os presidentes, com os médicos dos clubes e servindo de exemplo para outros estados do país através do protocolo Jogo Seguro. O Volta Redonda confia na metodologia constante deste protocolo e aguardará uma sinalização das autoridades para decidir a data de retorno dos treinos – destacou.

Jogo seguro

O protocolo Jogo Seguro, produzido em conjunto pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e os médicos dos clubes que disputam a Série A do Campeonato Carioca, teve a sua redação final aprovada na semana passada.

O documento, com 12 páginas, foi fundamentado em conceitos da Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Sociedades Médicas Especializadas.

O protocolo traz recomendações medicas para o retorno ao futebol, como objetivos, aspectos técnicos sobre o Coronavirus e a Covid-19, pré-requisitos para retorno às atividades de treinamento, testes diagnósticos, transporte, vestiários, fisioterapia, departamento médico, nutrição, academia, rouparia/lavanderia e rotina de treinos.

Clubes entregam carta à Globo garantindo disputa do Campeonato Brasileiro com 38 rodadas

Na tarde desta terça-feira (21), os clubes da Série A e da Série B do Campeonato Brasileiro entregaram uma carta-comunicado à direção de Esporte da Globo, afirmando que os quarenta principais clubes do país se comprometem a realizar um campeonato em 38 rodadas, independentemente de quando o futebol volte, em meio à crise da pandemia do Covid-19.

Segundo apurou a reportagem do UOL Esporte, este movimento é uma estratégia dos clubes para assegurar o recebimento do valor integral dos termos acordados para a exibição de ambos os campeonatos na TV. Com a paralisação e a indefinição do retorno do futebol nacional por causa da pandemia, a Globo cogitou suspender repasses referentes ao Brasileirão.

Dois presidentes de clubes, um da Série A e outro da Série B, ouvidos pela reportagem do UOL Esporte, confirmaram a informação. Ambos também confirmaram o entendimento e a estratégia das agremiações, que é garantir os pagamentos da televisão em um período de crise intensa e indefinição de calendário.

Uma reunião entre CBF e CNC (Comissão Nacional dos Clubes) na noite da última segunda (20) também ocorreu para definir uma estratégia sobre como negociar com a Globo. Os times querem que a Globo, se possível, antecipe valores dos próximos meses para não passarem por apertos financeiros.

Flamengo realiza entrega de álcool em gel para atletas do futebol

Na segunda-feira (20), o Flamengo fez a primeira leva de entregas do álcool gel licenciado ao time de futebol profissional. Berrío, Bruno Henrique, César, Everton Ribeiro, Gabigol, Gerson, Rafinha, Renê, Thuler e Willian Arão receberam o produto em suas respectivas casas.

Recentemente, o clube fechou uma parceria com o LBBio (Laboratório Brasileiro de Biologia) para licenciamento do produto, fundamental neste momento de combate ao coronavírus. Cerca de 200 mil unidades estão sendo doadas, além de cestas básicas, em comunidades do Rio de Janeiro. A primeira entrega foi na Vila Aliança, na Zona Oeste. 

A ação, realizada na última sexta-feira (17), também foi parte da campanha “SOS Favela/Viva Rio” e “Nação Solidária: Flamengo campeão dentro e fora de campo”, que consiste na arrecadação de alimentos e itens de higiene para pessoas em situação de risco e vulnerabilidade.

Reunião virtual estabelece diretrizes da Série B1

O diretor de competições da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Vianna, se reuniu virtualmente com os representantes dos clubes credenciados a disputar a Série B1 do Campeonato Estadual.

Em meio ao cenário de indefinição provocado pela pandemia da COVID 19, Marcelo Vianna confirmou a realização da competição, a ser iniciada no dia 15 de agosto, e tirou dúvidas de todos os representantes. Em breve, nova reunião acontecerá para tratar de assuntos pertinentes à competição:

Manoel Alves (ACERJ 0242)