Ferj anuncia cancelamento e adiamento de competições devido ao coronavírus | Toque de Primeira

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro anunciou, na  terça-feira, o cancelamento de diversas competições do seu calendário devido a pandemia do coronavírus. A decisão não afeta o Campeonato Carioca profissional masculino e feminino, que seguem adiados por 15 dias e não devem retornar na data inicialmente prevista.

“Diante da imprevisibilidade provocada pelo Covid-19, preocupada com vidas no momento e com os efeitos da paralisação, a FFERJ adotou medidas protetivas aos clubes – econômicas e esportivas – com adequação do calendário em 2020. Algumas competições serão canceladas”, escreveu a entidade.

As competições canceladas são as seguintes:

  • Campeonato Estadual Feminino Sub-14
  • Campeonato Estadual Feminino Sub-16
  • Taça Cidade Maravilhosa de Profissionais
  • Torneio Guilherme Embry
  • Torneio Otávio Pinto Guimarães
  • Copa Rio de Profissionais
  • Campeonato Estadual da Série C de Profissionais
  • Campeonato Estadual da Série C Sub-20
  • Campeonato Estadual da Série C Sub-17
  • Campeonato Estadual da Série C Sub-15
  • Copa Amador da Capital Sub-13

Os Campeonatos Estaduais Série B1 e B2 de Profissionais e de Categorias de Base de 2020 não deverão ser iniciados antes do dia 28 de junho de 2020.

No último dia 16, os clubes do Rio e a Ferj decidiram pela interrupção do Carioca. Os dirigentes se reuniram na sede da federação para debater o tema e chegaram à conclusão de que a solução imediata teria que ser a pausa. O período acordado inicialmente é 15 dias.

No documento no qual oficializa a decisão, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, considera que a crise de saúde piora a cada dia e cita o estado de emergência em saúde pública de importância nacional trazido pelo coronavírus.

Craques e entidades mostram solidariedade e doam milhões. Neymar é questionado por jornal Espanhol

O esporte mundial encontrou um adversário mútuo a ser derrotado: o coronavírus. Com calendários paralisados e temporadas comprometidas por causa da pandemia que preocupa o mundo inteiro, atletas, equipes e confederações uniram forças e recursos para ajudar no combate à doença. Até aqui, o valor arrecadado é de R$ 230 milhões.

Estrelas do futebol, como Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Pep Guardiola, estão entre os que mais ajudaram, assim como astros de outros esportes, entre eles o tenista Roger Federer e o lutador Conor McGregor.

Clubes como ArsenalInter de Milão e Golden State Warriors, além da seleção alemã, organizações como NBA MLB (Major League Baseball) e a escuderia Ferrari, também contribuíram com quantias financeiras. Abaixo, o ESPN.com.br explica cada caso e quem se beneficiou das doações.

Futebol

  • Silvio Berlusconi (ex-dono do Milan): doação de 10 milhões de euros (R$ 54,8 milhões) para hospitais da Lombardia.
  • Fifa: doação de 10 milhões de dólares (R$ 50 milhões) para a Organização Mundial de Saúde (OMS).
  • Seleção da Alemanha: doação de 2,5 milhões de euros (R$ 13,7 milhões) para a mesma plataforma.
  • Lionel Messi (atacante do Barcelona): doação de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) para dois hospitais, em Barcelona e na Argentina.
  • Goretzka e Kimmich (meia e lateral do Bayern de Munique): doação conjunta de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) e criação da plataforma “We Kick Corona” (Nós Chutamos o Corona, tradução livre).
  • Lewandowski (atacante do Bayern de Munique): doação, ao lado da esposa, de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) para a mesma plataforma.
  • Pep Guardiola (técnico do Manchester City): doação de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) à Fundação Àngel Soler Daniel para compra de equipamentos médicos.

Cristiano Ronaldo fez uma doação milionária para ajudar hospitais em Lisboa e em Porto em tempos de pandemia do novo coronavírus. Lionel Messi ajudou clínicas em Barcelona e em Rosario com uma quantia que somada corresponde a um milhão de euros (R$ 5,53 milhões). Pep Guardiola doou valor idêntico para unidades de tratamento na Catalunha. Mas e Neymar?

A pergunta é feita pelo colunista espanhol Ulises Sánchez-Flor, do “El Confidencial”,

Ele questiona o sumiço do brasileiro em seu retorno ao Brasil em um momento que ele entende que o atacante poderia se inspirar nos exemplos de outros grandes nomes do futebol atual para ser solidário.

A publicação vai além. O jornalista recorda que o atacante recebe diariamente um total de 82,1 mil euros (R$ 454,5 mil, pela cotação atual). O salário fixo corresponde a 30 milhões de euros mensais (R$ 165,4 milhões). Já os ganhos anuais, somando outras receitas, equivalem a 95 milhões de euros (R$ 510 milhões), segundo o “L’Equip”.

“Onde está Neymar? Até que ponto ele se preocupa ou parece sensibilizado quando a única mensagem pública é um vídeo pedindo aplausos para os profissionais de saúde? Parece pouco”, escreveu o colunista.

“Não se sabe se ele fez alguma doação financeira nesta crise de saúde. Sabe-se que ele foi ao Brasil para passar esse período de confinamento em casa (como Luka Jovic fez em sua viagem à Sérvia). As últimas notícias de seu país são que ele foi visto do lado de fora de suas luxuosas mansões”, continuou.

“Neymar não é apenas mais um jogador de futebol e haverá quem pense que sua imagem deve estar ligada àqueles que deixam sua marca por sua solidariedade nesta crise (no auge de Messi, Cristiano Ronaldo…)”, completou.

Também criticou o astro francês Mbappé –o colunista mencionou os ganhos de 1,9 milhão de euros brutos por mês (R$ 10,5 milhões)– e o bilionário Paris Saint-Germain, que tem orçamento de 650 milhões de euros (R$ 3,5 bilhões).

A exemplo da Olimpíada Copa América também é adiada

Por causa da pandemia do coronavírus, Copa América desse ano foi adiada para 2021. A competição, que tem Argentina e Colômbia como sedes, estava marcada para iniciar no dia 12 de junho, mesmo data da Eurocopa, que também foi adiada para o ano que vem. A decisão de postergar o torneio foi feita pelo Conselho da Conmebol em conjunto com a Uefa.

Sonho Possível

Todo torcedor do Volta Redonda, seja velho ou novo, tem um sonho; ver o clube dando condições ao associado de ter uma sede social ou um local para reuniões sociais. Várias tentativas de convênio ou até mesmo fusão com uma outra agremiação foram tentadas sem sucesso. O Clube Umuarama na Vila Santa Cecilia foi o mais sonhado, pois além de estar situado num bairro central, possui boas instalações, piscina, área de estacionamento e salão social. Seria o ideal, mas este  desejo nunca se concretizou por vários motivos e o principal deles sempre foi a recusa do Conselho Deliberativo do Clube Umuarama ameaça da    CSN de um dia retomar o patrimônio.

Uma alternativa já cogitada e até inicialmente discutida, seria unir o Voltaço ao Aero Clube com utilização por parte dos associados de algumas dependências do clube. A ideia agrada uma parte, mas ainda não entrou em discussão oficial. Para que isso aconteça é preciso que a discussão envolva as duas diretorias e os dois Conselhos Deliberativos, Vamos  aguardar…

Manoel Alves  (ACERJ 0242)